Após a enchente que deixou inoperante parte da linha do Trensurb, canoenses enfrentam dificuldades para se locomover entre cidades da região e dentro do Município.
Foto: Valentina Bressan/Especial
Na quarta-feira (5), a assistente de faturamento Aline Leão precisou voltar ao trabalho presencial, em Esteio, e a utilizar o transporte coletivo. “A ida é tranquila para mim mas a volta é um pesadelo”, relata.
O retorno inclui a viagem de trem até a estação Mathias Velho e, depois, de ônibus até sua casa, no bairro Guajuviras. “A Transcal tirou a linha integração e os ônibus da Sogal saem do Centro e chegam na estação lotados. O ônibus não para de tão cheio que está”, lamenta.
Para chegar em casa, após um dia de trabalho, Aline divide corridas de aplicativo com outras pessoas que aguardam na parada ou se desloca a pé. “É um descaso, e os aplicativos dobram ou triplicam o preço depois das 18h30. Divido a corrida ou caminho muito para pegar um ônibus, e desço bem longe da minha parada”, conta.
Órgãos se manifestam
A Transcal e a Metroplan afirmam que o transporte entre os bairros é realizado de forma temporária e gratuita pelo Sistema Municipal com ônibus da Sogal. Segundo a Transcal, a linha paga retorna quando o Trensurb normalizar a operação. A reportagem tentou contato com o secretário de Transportes e Mobilidade de Canoas, Diego Cigolini, que se limitou a dizer, por meio de nota, que a pasta segue “dialogando diariamente com a Sogal e unindo esforços para encontrar as melhores soluções para essa retomada.”
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