Moradora há 42 anos do bairro Mato Grande, em Canoas, Sandra Maria Teixeira, 69, passou pela segunda enchente na cidade. Em 1996, morava ao lado do dique e perdeu tudo. Em maio, viu a cena se repetir na casa em que mora na Rua Dona Maria Isabel.
Sandra chegou a limpar a casa após a inundação e segue lá provisoriamente, mas não tem gás de cozinha e vive de doações. Agora, ela precisa de apoio para se mudar para Butiá, onde conseguiu um novo lugar para morar.
“Só salvei a geladeira e algumas louças”, conta Sandra. “Não tenho gás em casa, então almoço marmita quando consigo e de noite, só tomo leite. Não consigo dormir”, relata. Sandra cuida de três netos pequenos, que aguardam por ela em Butiá, junto de uma de suas filhas.
A idosa precisa conseguir um caminhão para fazer a mudança dos pertences que restaram e de recursos para completar o valor do aluguel. “Consegui juntar R$ 200, mas ainda falta.”
Durante maio, ela ficou alojada no Sindicato dos Metalúrgicos de Canoas, que serviu de abrigo emergencial para pessoas atingidas pela enchente. Ela recebeu o auxílio do governo, mas o dinheiro não bastou.
“Tenho muito empréstimo porque tive de pagar o enterro do meu irmão, e comprar comida. Falta um documento ainda para eu conseguir ganhar o LOAS”, diz Sandra, em referência ao Benefício de Prestação Continuada que busca para se sustentar após a morte do irmão.
Quem puder auxiliar pode contribuir pelo Pix 032.260.800-75 (no nome de sua nora, Aline de Medeiros). Para outros tipos de auxílio, ela está disponível no telefone (51) 99785-2999.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags