Momentos antes de ser alvo de mais de dez tiros na tarde de sábado (29), em Canoas, Vagner Peredo Nunes, de 35 anos, havia passado pelos serviços gratuitos de saúde, oferecidos pelo curso de enfermagem, na Estação Matias Velho. Ele foi morto na passarela do local.
Segundo testemunhas, ele passou por aferição da pressão, feita por uma estudante, minutos antes do crime. “A gente estava verificando a pressão das pessoas, e do nada, começaram os tiros e teve aquele correria”, conta a aluna, que preferiu não ser identificada por medo dos criminosos. “Ele trabalhava ali mesmo e recém tinha verificado a pressão com a gente. Ficou todo mundo impressionado.”
Segundo a Polícia Civil, o ataque foi rápido e brutal. Dois homens desceram correndo de um veículo ainda não identificado, próximo à Estação, e efetuaram mais de dez disparos contra a vítima. Pelo menos cinco atingiram Nunes. Os criminosos estariam encapuzados e com pistolas nas mãos.
“Conforme testemunhas, os dois suspeitos utilizavam abrigos longos. Já estamos verificando as câmaras de segurança do local e das proximidades”, explicou o delegado Pablo Soares, responsável pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Canoas (DPHPP).
Uma segunda pessoa ficou ferida durante o crime. Ela foi atingida “de raspão” na perna e encaminhada para o Hospital de Pronto-Socorro de Canoas (HPSC).
Com o assassinato, Canoas chega ao número de 40 homicídios contabilizados em 2023, embora a cidade tenha registrado uma diminuição da violência, especialmente durante o mês de abril, quando houve quatro assassinatos.
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