Homem morto em frente a hospital de Canoas era suspeito de tráfico humano
Polícia Civil apura circunstâncias em torno de assassinato cometido com 14 tiros na tarde desta quarta-feira
Publicado em: 15/02/2024 15:00
Última atualização: 15/02/2024 18:06
Última atualização: 15/02/2024 18:06
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Na época, a PF investigou a atuação de um “empresário” que contrataria mão de obra análoga à escravidão. Ele traria trabalhadores do Paraguai e Uruguai para atuar como “funcionários” em uma empresa clandestina de tabaco, mantendo-os enclausurados no subsolo da empresa. O suposto empresário de 41 anos acabou sendo assassinado com pelo menos 14 tiros durante um atentado organizado por criminosos fortemente armados, na tarde desta quarta-feira (14), em frente ao Hospital Universitário (HU) de Canoas, na Avenida Farroupilha, no bairro São José. A informação foi confirmada nesta quinta (15) pela Polícia. A vítima, identificada como o paranaense Moacir José Machado, também possui passagens por porte ilegal de arma de fogo, assassinato, corrupção de menores, ameaça, associação criminosa e crimes contra a ordem tributária. O caso é investigado pela Polícia Civil e, embora não exista ainda um suspeito para o crime, já não restam dúvidas para o Departamento Estadual de Homicídios que se trata de uma execução ligada ao crime organizado. Um grupo de atiradores teria sido visto no local. À reportagem, o delegado Arthur Hermes Reguse, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, disse não poder dar qualquer declaração devido ao silêncio da categoria, medida tomada como reivindicação ao Estado por reajuste salarial.