CIDADE TEMPORÁRIA

Governo do Estado inaugura primeiro Centro Humanitário de Canoas nesta quinta-feira

Espaço localizado próximo à Refap acomodará até 650 pessoas

Publicado em: 03/07/2024 16:08
Última atualização: 03/07/2024 21:46

O primeiro Centro Humanitário de Acolhimento (CHA) em Canoas, localizado próximo à Refap, será inaugurado nesta quinta-feira (4). Denominado Recomeço, o espaço será aberto pelo governador Eduardo Leite e pelo vice-governador e coordenador do projeto, Gabriel Souza. Também estarão presentes secretários de Estado, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, e representantes das entidades parceiras e das empresas doadoras.

Cada unidade habitacional possui 18 metros quadrados Foto: Joel Vargas/Ascom GVG

Conforme o secretário de Apoio à Reconstrução de Canoas, Roberto Tejadas, nesta primeira etapa, cerca de 300 pessoas serão acomodadas no espaço.

"No total serão 650 pessoas. Se houver a necessidade de mais, faremos uma segunda fase", explica. "No segundo Centro, a capacidade é de 800 pessoas. A expectativa de abertura segue até a primeira quinzena do mês", diz sobre a unidade no Centro Olímpico Municipal.

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A montagem da infraestrutura das 200 unidades habitacionais fornecidas pela Agência da ONU para Refugiados (Acnur) está concluída.

Responsável pela seleção das famílias, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social de Canoas realiza a avaliação e triagem dos munícipes afetados para acomodação no Centro.

"São pessoas que estão em abrigos institucionais e em abrigos voluntários. Além de pessoas em casas de parentes e amigos porque a casa não possui mais condições de habitação", enfatiza Tejadas.

A seleção foi feita por meio de um questionário elaborado pelo governo do Estado, com a adição de algumas questões da Prefeitura, que levaram em consideração critérios para garantir o acolhimento dos mais vulneráveis.

"Os grupos prioritários são aqueles que estejam em maior vulnerabilidade e sem possibilidade de retorno à sua casa", finaliza o secretário.

O processo de seleção passa pela avaliação de uma equipe social, conforme a demanda existente, priorizando aqueles que seguem em situação de abrigo e tiveram suas casas condenadas, sem condições de moradia.

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