Quem parou para abastecer em Canoas, na manhã desta quinta-feira (14), se surpreendeu ao observar que o litro da gasolina comum estava vinte centavos mais caro.
O preço médio podia ser observado na maioria dos postos da cidade, com o reajuste subindo ou descendo somente alguns centavos a mais.
Cláudio Furtado, 46 anos, disse deixar sempre para encher o tanque diante uma divulgação de aumento. Acabou, contudo, sendo surpreendido na hora de pagar a conta.
“Eu nem notei a placa indicando o aumento, porque não tinha lido a respeito de qualquer reajuste”, explica o servidor público.
Assim, o combustível comum que no bico da bomba saía a R$ 5,19 na noite desta quarta-feira (13), passou ao preço de R$ 5,39 sem que qualquer aviso surgisse.
Mesmo sem uma divulgação clara, o movimento em Canoas pode ser observado em outras cidades, não apenas gaúchas, mas também brasileiras.
Um levantamento da Agência Nacional do Petróleo (ANP) apontou, na semana passada, a primeira alta dos combustíveis desde agosto nas capitais Rio de Janeiro e São Paulo.
O preço dos combustíveis voltou novamente ao radar nas duas últimas semanas após o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ter cobrado uma redução nos valores da Petrobras.
A própria companhia, no entanto, informou que não pretendia, pelo menos “por enquanto”, alterar os valores cobrados às refinarias.
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