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Clima ruim

Excesso de chuva causa alagamentos em vias públicas e afeta a mobilidade em Canoas

Bairros Rio Branco e Fátima foram os mais prejudicados. Houve o acúmulo de 50,4 milímetros de água, segundo o Escritório de Resiliência Climática da Prefeitura

Publicado em: 13/09/2023 às 12h:34 Última atualização: 18/10/2023 às 19h:00
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A quarta-feira (13) não está fácil para quem precisa sair de casa. O excesso de chuva causou alagamentos em vias públicas e criou transtornos, principalmente, nos bairros de Canoas.

Parte da Rua Bartolomeu de Gusmão estava tomada de água na manhã desta quarta-feira (13)



Parte da Rua Bartolomeu de Gusmão estava tomada de água na manhã desta quarta-feira (13)

Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL

Segundo o Escritório de Resiliência Climática criado pela Prefeitura de Canoas, era previsto nada menos que 100 milímetros de chuva para esta quarta-feira (13).

Já está registrado um acúmulo total de 50,4 milímetros de água somente nos bairros Rio Branco e Fátima, onde as dificuldades surgiram desde o início da manhã devido à chuva.

Parte da Rua Bartolomeu de Gusmão, no bairro Fátima, estava tomada pela água já no final da manhã, obrigando muitos moradores a molhar os pés para sair de casa.

“Tive que caminhar três quadras porque o motorista da firma que vinha me buscar não conseguiu chegar em casa”, reclama Clarice Pires. “Qualquer chuva, essa rua alaga e é um inferno para entrar e sair”, acrescenta a escriturária de 29 anos.

Conforme o comerciante Alessandre Doria Quadros, 45 anos, funcionários da Prefeitura de Canoas estiveram no local, durante a semana passada, limpando bocas de lobo. Porém, não conseguiram terminar com o problema.

“Alagou tudo na semana passada e depois que secou o pessoal da Prefeitura veio e deu uma geral nas bocas de lobo”, explica. “Só que isso não termina com o problema. Se não colocarem canos novos, vai continuar igual”.

No bairro Rio Branco, a situação também é complicada. Moradora da Rua Cairu, a pensionista Elenice Figueira, 58 anos, perdeu uma consulta porque o ônibus não parou logo no início da manhã.

“É uma barbaridade”, exalta. “Estava chovendo muito e não sei o motorista não parou porque a parada estava alagada ou se não me viu. Só sei que tomei um banho quando ele passou e tive que voltar para casa.

 

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