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Perda na saúde

"A água acumulada destruiu tudo": Enchente condena UPA de Canoas

Militares deram início a trabalho de remoção da mobília e equipamentos destruídos na inundação na manhã desta sexta-feira

Publicado em: 24/05/2024 às 12h:51 Última atualização: 24/05/2024 às 19h:20
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Embora a água tenha subido devido às fortes chuvas das últimas horas em Canoas, militares das Forças Armadas deram início a um trabalho de remoção da mobília e equipamentos destruídos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Rio Branco na manhã desta sexta-feira (24).

Militares deram início ao trabalho de remoção na manhã desta sexta-feira (24)



Militares deram início ao trabalho de remoção na manhã desta sexta-feira (24)

Foto: PAULO PIRES/GES

A unidade localizada na esquina das ruas Cairu e Engenheiro Chang foi atingida pela água após o rompimento do dique da Rio Branco, no dia 3 de maio, após o avanço das águas nos bairros Rio Branco e Fátima.

Conforme informações dos militares atuando na unidade, a ordem da missão é retirar todo o material e isolar completamente a área, diante do risco da estrutura, que já teria sido condenada após uma avaliação técnica.

Por meio de nota, a Prefeitura informou que “ainda fará uma vistoria completa no local para avaliar a dimensão dos prejuízos”.

Dentro da unidade de saúde, além de todos os estragos na estrutura, é possível observar no chão medicamentos, seringas e outros insumos que permaneceram boiando nas últimas semanas em meio a inundação.

“A estrutura da UPA não é um prédio de alvenaria”, comentou um soldado. “A água acumulada destruiu tudo.”

Militares tiraram móveis cobertos de lama para a frente da unidade nesta sexta-feira (24)



Militares tiraram móveis cobertos de lama para a frente da unidade nesta sexta-feira (24)

Foto: PAULO PIRES/GES

A imagem dos militares colocando para fora da unidade as mesas, cadeiras e equipamentos médicos impressionou os moradores que vivem nas imediações das UPA Rio Branco devido à importância da UPA para a saúde do lado oeste.

“Isso era cheio de movimento dia e noite”, salienta o aposentado Claudemir Gonçalves. “Se a saúde de Canoas já era uma coisa complicada, agora imagina perdendo UPA e o HPS [Hospital de Pronto Socorro] com toda essa água”, opinou.

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