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Inundação

"Está todo mundo acolhido", avisa o prefeito Rodrigo Battistella sobre cheia em Santa Rita

Nível do Rio Caí baixou na manhã desta quinta-feira (20), mas Rio dos Sinos está subindo segue monitorado

Publicado em: 20/06/2024 às 14h:42 Última atualização: 20/06/2024 às 14h:42
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Embora a situação em Nova Santa Rita continue delicada, nesta quinta-feira (20), com 91 pessoas encaminhadas para o Centro Humanitário de Acolhimento, montado pela Prefeitura de Nova Santa Rita, no bairro Caju, a boa notícia é que o Rio Caí baixou.

Defesa Civil segue monitorando e orientando os moradores em Nova Santa Rita



Defesa Civil segue monitorando e orientando os moradores em Nova Santa Rita

Foto: PREFEITURA DE NOVA SANTA RITA/DIVULGAÇÃO

Segundo a administração, a inundação que começou na terça-feira (18), quando a água começou a atingir casas no Porto da Figueira, estabilizou agora que a água do Caí quase 30 centímetros após ultrapassar a cota de inundação de 5,20 metros.

O Rio dos Sinos, no entanto, segue uma preocupação, já que subiu alguns centímetros após atingir a cota de inundação de 4,50 metros nesta quarta-feira (19). Isso exige que a Defesa Civil permaneça na área do bairro Berto Círio, que sofre desde o início do mês passado.

Conforme o prefeito Rodrigo Battistella, a mobilização é total para ajudar aos atingidos e a Defesa Civil segue atuando para retirar as pessoas de casa, em caso de necessidade, e levar o mais depressa possível para o abrigo.

O trabalho começou bem antes que o Caí atingisse a cota de inundação, com a Defesa Civil indo até as casas dos moradores e alertando da necessidade de sair de casa diante do quadro da elevação do Rio Caí devido ao excesso de chuvas.

“Está todo mundo acolhido no Centro Humanitário de Acolhimento e a Defesa Civil está ajudando as pessoas a levantar os móveis”, explicou o prefeito Rodrigo Battistella.

Moradora do bairro Berto Círio, Helena Gonçalves, 61 anos, está acolhida na casa da irmã em Canoas. A aposentada relata que desde que a casa acabou atingida pela água no mês passado, segue sem expectativa de voltar.

“Eu saí de casa quando começou a encher e estava me organizando para voltar quando voltou a chover muito de novo”, lamenta. “Tem que esperar baixar a água, porque converso por zap com os vizinhos e disseram que não dá para voltar”.

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