Foto: Paulo Pires/GES
CLIQUE AQUI PARA FAZER PARTE DA COMUNIDADE DO DIÁRIO DE CANOAS NO WHATSAPP.
A 39ª Feira do Livro ocorre entre os dias 22 e 30 de novembro como testamento da resistência da cultura contra as adversidades. Isso porque mesmo após passar por uma tragédia climática, o tradicional evento foi garantido no calendário.
Com o tema “Um novo capítulo para recomeçar”, a Feira deste ano começou a planejada há meses. Agora, chegou o momento do ápice deste planejamento, conforme conta bibliotecária Regina Pelissaro, que respira bons livros ao longo de todo o ano na Biblioteca Pública Municipal João Palma da Silva.
“A Feira começa a ser planejada meses antes e o que vivemos agora é o ápice de um longo trabalho”, explica a integrante da comissão organizadora. “Esperamos somente que o público compareça e garanta o sucesso do evento, porque mesmo depois de tudo que aconteceu, conseguimos organizar uma Feira bonita e que celebra a leitura e o livro”.
O evento montado na Praça da Emancipação, entre as ruas Quinze de Janeiro e Ipiranga, em frente a Prefeitura de Canoas, reunirá 27 escritores e contará com 22 bancas. A programação inclui sessões de autógrafos, mesas-rendondas, e atividades para todas as idades.
“Serão 32 sessões de autógrafos e muitas atrações, pensadas com todo o carinho para atrair o público leitor”, convida. “A gente sabe que o ideal seria que o livro tivesse protagonismo o ano inteiro, mas ficaremos felizes se as pessoas comparecerem para celebrar este momento especial”.
Biblioteca
Segundo Regina, a Biblioteca Pública Municipal João Palma da Silva faz parte da programação ao longo de toda a Feira, especialmente na contação de histórias para atrair os pequenos até a Bebêteca.
A bibliotecária deposita nos jovens a esperança por um mundo com mais leitura. Ela lembra que iniciativas montadas no local vem fomentando o interesse das novas gerações. Até mesmo aquelas mais apegadas ao aparelho celular.
“Organizamos um troca-troca e nos surpreendemos com a quantidade de jovens que se reuniram em grupos para trocar livros e ideias aqui mesmo no espaço”, lembra. “Então acredito que existe um movimento de renovação do interesse do jovem pelo livro”, defende.
Enchentes
Durante o ápice das enchentes em Canoas, para além das perdas de patrimônios e de vidas, pelo menos, três grandes bibliotecas acabaram sendo destruídas quando as águas invadiram o lado oeste da cidade. De lá para cá, a Biblioteca tem trabalhado esforços para a doação de obras e reconstrução de espaços culturais.
“Canoas passou por um período muito difícil em 2024 e isso passa também pela cultura”, avalia. “Não à toa que o tema deste ano é ‘Um novo capítulo para recomeçar’. Recomeço é a palavra-chave que norteia nosso trabalho e a vida de quem mora na cidade”.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags