Uma nova onda de violência tomou conta de Canoas durante a última semana. Foram cinco ataques a tiros em apenas oito dias, deixando um saldo de três mortos e seis feridos, estabelecendo a sensação de insegurança para parte da população.
Em resposta ao aumento dos crimes, Polícia Civil e Brigada Militar organizaram uma rápida resposta: a batizada Operação Não Matarás foi lançada na noite desta quinta-feira (21) e se estendeu durante a madrugada desta sexta-feira (22). O resultado foram dois criminosos presos.
Segundo a Polícia Civil, a operação visava ocupar áreas mapeadas pela incidência de crimes contra a vida. Assim, os policiais envolvidos executaram buscas a suspeitos, procuraram esconderijos de drogas e armas, além de batidas em pontos de traficância.
Em uma revenda de bebidas no bairro Guajuviras, um homem foi preso em flagrante vendendo cocaína, apreendida pronta para a venda. Já no bairro Rio Branco, uma mulher acabou sendo flagrada vendendo entorpecentes durante uma batida em um conhecido ponto de comercialização de maconha.
Segundo o delegado Arthur Hermes Reguse, titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Canoas, esta foi a primeira edição de uma nova sequência de operações mirando frear a ação dos criminosos, que vem causando terror nas ruas da cidade.
“O número de homicídios reduziu fortemente nos últimos meses em Canoas e a ideia é que continue assim”, frisa. “Vamos operar com força total a partir desta primeira operação, visando causar prejuízo nas organizações criminosas”.
Antes no comando da Polícia Civil de Canoas, o diretor do Departamento Estadual de Homicídios afirma que a mobilização vai continuar e serão levados à cadeia tanto os executores quanto os mandantes por trás das mortes.
“Faz cinco meses que Canoas mantém a menor média no índice de homicídios do Estado. O número caiu de 15 para três ou quatro crimes por mês”, aponta. “Agora, se matarem em Canoas, pode ter certeza que será preso quem matou e também os mandantes dos crimes”, avisa.
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