A ONG Centro de Defesa da Mulher, no bairro Mathias Velho, recebeu, na manhã desta sexta-feira (30), um enorme container carregado de caixas com doações para as vítimas das enchentes em Canoas.
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Foto: PAULO PIRES/GES
Os donativos são bem-vindos de qualquer parte, segundo a presidente Dione Moura da Silva. Porém esses chegaram direto de Portugal, em uma campanha impulsionada por Katia Aveiro, irmã do craque Cristiano Ronaldo. “A gente nem sabe o que tem dentro das caixas e mesmo assim a alegria é enorme”, diz Dione. “Recebemos e vamos guardar tudo direitinho antes de começar a distribuir para outras ONGs.”
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Conforme a empresária Priscila Machado, a irmã dela e o marido, em Portugal, conseguiram engajar em uma campanha a irmã de Cristiano Ronaldo. Katia Aveiro garantiu a participação não apenas de atletas, mas também empresários.
“A Patrícia [irmã] cuidou do processo em Portugal e garantimos a chegada de oito containers carregados de doações”, explica a moradora de Canoas. “Um já ficou com a Dione e haverá nova distribuição em breve na Rua da Barca”, avisa.
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Conforme a empresária, os containers deixaram Portugal no final de maio e chegaram ao Brasil em junho. Foi necessário, contudo, um mês até conseguir a liberação do material do porto.
“A burocracia é enorme”, observa. “Mas estamos felizes que o material enfim chegou e agora vai ser destinado a quem mais precisa. Além de Canoas, vamos mandar containers para Porto Alegre, Guaíba e Esteio”, aponta.
Filha de Dione e também na coordenação da ONG, Samanta Sila Almeida defende que as doações em caixas com as bandeirinhas de Portugal chegaram em um momento em que as pessoas estão mais precisando. “Já passou aquela onda de solidariedade que acolheu Canoas, mas muitas famílias voltaram para casa e seguem em dificuldade”, observa. “Estamos muito gratos por essa carga e tenho certeza que fará a diferença para muita gente.”
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Dione deixa claro somente que o material será todo separado e distribuído a partir de segunda-feira (2), não adiantando se deslocar até a ONG para pegar o que quer que seja. “A gente vai abrir as caixas, separar tudo direitinho e destinar a quem deve receber, até porque serão várias ONGs beneficiadas”, reforça. “O melhor, então, é o povo não vir para cá agora, porque vamos ter que trabalhar. E muito”, afirma.
Para conversar com a dona Dione, o contato é o telefone (51) 98119-2301.
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