A sexta-feira (19) foi de limpeza para os moradores e comerciantes que vivem nas imediações da área da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap). Isso porque um estranho pó branco voltou a ser encontrado sobre veículos desde o início do dia.
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O caso foi registrado no Parque Ozanan, São José e parte dos bairros Guajuviras e Igara, conforme relatos de moradores.
Eles acreditam se tratar do mesmo tipo de material que acabou expelido das chaminés da refinaria em 2022, embora em menor quantidade.
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Segundo a trabalhadora autônoma Camila Neves, desde 2022 que não se via tamanha quantia de pó branco em cima do carro e da casa.
“Especialmente a gente que tem criança em casa se preocupa por estar respirando isso”, observa a moradora de 38 anos.
Também morador do bairro, o fresador Eurico Nunes, 39, disse que a camada de “pó estranho” encontrada logo cedo sobre o carro passou a ser rotina.
“’Volta e meia’ começa a sair uma fumaça diferente da refinaria e, quando a gente vai ver, está cheio de pó estranho acumulado”, reclama. “Quem mora aqui não tem como se proteger.”
Os moradores lembram que, na época do último registro, a própria refinaria informou oficialmente que o material expelido tratava-se de um catalisador chamado FCC, que escapou durante a operação.
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No sábado (20), a Petrobras se manifestou por meio de nota e explicou que houve um escape pontual no catalisador durante um procedimento operacional, em uma das unidades Refap que está em processo de partida.
“A substância emitida no ar não é tóxica e foi contida. A Petrobras notificou o órgão ambiental competente e os grupos de moradores, e está providenciando a limpeza dos bens impactados. Não houve impacto à produção das demais unidades da refinaria”, diz a nota.
Além da Petrobras, a reportagem tentou contato com a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), mas igualmente não houve retorno imediato do órgão estadual.
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