O que era para ser somente mais uma aula no laboratório de Química do Colégio Estadual Marechal Rondon, em Canoas, se transformou em fuga de estudantes, com medo de pequenos insetos: as pulgas.
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O caso levou à liberação dos alunos e a consequente suspensão das aulas, na manhã desta segunda-feira (5), como medida de segurança até que um novo processo de dedetização seja concluído.
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Conforme o diretor da instituição, Felipe Britto Alves, a decisão foi tomada visando impedir a infestação dos parasitas entre os alunos, o que tornaria o problema mais grave do que já é.
“Os alunos se queixaram enquanto estavam no laboratório”, conta. “Dispensamos os estudantes porque poderia ser pior, diante do quadro, [caso] mantê-los, posteriormente ter que lidar com uma infestação.”
Felipe esclarece que o Marechal Rondou retomou as aulas no início do mês passado. Isso após um período de 52 dias servindo de abrigo à população atingida pelas cheias no lado oeste da cidade.
Ele aponta que houve o serviço de dedetização antes do retorno dos estudantes, mas, ao que parece, o trabalho acabou não sendo suficiente, já que as pulgas atacaram os estudantes.
“A gente sabe que o verão é o período de maior multiplicação das pulgas”, diz. “Como recebemos na escola muitas pessoas e animais, acreditamos que isso seja resquício do período.”
O Colégio Marechal Rondon atende, atualmente, mais de 1.200 estudantes do Ensino Médio. A instituição absorveu estudantes antes matriculados no lado atingido pelas cheias.
“Voltamos às aulas com mais estudantes que antes”, avisa o diretor. “Sabemos da responsabilidade que temos, mas precisamos que a escola esteja livre dos insetos para garantir essa retomada”.
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