O calor excessivo pode trazer alguns danos para a saúde de todos, mas em especial para as crianças e idosos. A desidratação é uma das consequências da exposição prolonga às altas temperaturas, mas outros danos exigem igual preocupação. Insolação, artérias dilatadas e fragilidade na pele são decorrências.
Para se proteger é preciso ficar atento aos sinais do próprio organismo e tomar determinados cuidados: manter-se hidratado, usar roupas leves e claras, evitar a exposição direta ao sol, usar protetor solar e evitar atividades físicas em horários de pico de calor são os principais.
“Com o calor desproporcional atingindo o Rio Grande do Sul, devemos nos cuidar ainda mais”, recomenda o médico Jéferson Volpatto, do Hospital Nossa Senhora das Graças. O profissional ressalta algumas estratégias que ajudam a minimizar a sensação térmica que as altas temperaturas provocam.
A hidratação é essencial e deve ser constante. “Beba bastante água ao longo do dia para manter-se hidratado. Água de coco e bebidas isotônicas ajudam bastante a repor eletrólitos perdidos pelo suor”, indica o profissional.
A alimentação é outro cuidado fundamental. O recomendado é fazer refeições leves e frescas, ingerindo alimentos como saladas, frutas e alimentos ricos em água, como abobrinha, tomate, melancia e abacaxi. Evite alimentos mais pesados e quentes, porque eles podem aumentar a sensação de calor.
Dicas
“Usar roupas leves, soltas e de cores claras para refletir a luz do sol ajuda na ventilação e reduz a absorção de calor. Atividades físicas intensas durante os períodos mais quentes do dia também não são indicados. O ideal é fazer exercícios pela manhã ou à noite, quando as temperaturas são mais amenas”, explica o médico.
Volpatto dá outra orientação importante. É preciso ficar atento aos sinais de superaquecimento do corpo, como tonturas, náuseas, pele vermelha e quente. “Caso isso ocorra, procure e um local mais fresco com rapidez e hidrate-se imediatamente. Ao sentir qualquer sintoma mais intenso, o médico deve ser procurado”.
Sintomas
A desidratação pode ter sintomas como intestino preso, pele seca, retenção de líquido, fome, cansaço, fadiga e dores de cabeça. A insolação pode levar a febre alta, tontura, sensação de fraqueza, queimaduras de pele, perda da consciência, vômitos, taquicardia e dificuldade para respirar. A pele fragiliza facilitando a proliferação de fungos que causam micoses. As artérias dilatam e, com mais espaço para a circulação do sangue, a pressão baixa.
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