Na tarde da última quarta-feira (6), um incêndio de grandes proporções atingiu uma área de vegetação no bairro São José, mobilizando unidades do 8º Batalhão do Corpo de Bombeiros de Canoas.
Foto: Paulo Pires/GES
O verão tem sido de muito trabalho para os dois pelotões do Corpo de Bombeiros da cidade. É que se somam às ocorrências de rotina o fogo surgido em vegetações espalhadas pela cidade.
Foram mais de 400 ocorrências atendidas em Canoas somente nos dois primeiros meses do ano. São, no mínimo, seis ocorrências por dia atendidas pelos militares que atuam nas unidades de Canoas.
Para se ter uma ideia do volume de trabalho encarado pelos militares em 2024, as 400 ocorrências representam 20% do montante de 1.700 chamados atendidos pelo Corpo de Bombeiros de Canoas ao longo de todo o ano passado.
Assim, a média que era de 150 chamados mensais atendidos pelos profissionais, acabou subindo para 200 durante o período, número que tem exigido fôlego extra dos homens e mulheres que atuam na cidade.
“Tem muita ocorrência de fogo em vegetação em Canoas”, frisa a capitã Júlia Calgaro, que responde pelo pelotão com sede na Avenida Santos Ferreira. “E extinguir os focos é um trabalho que exige bastante tempo.”
O último grande incêndio que aconteceu em Canoas foi aquele que destruiu uma indústria de plásticos em dezembro do ano passado. Inicialmente, houve a divulgação que era o Colégio Leonardo Da Vinci pegando fogo. Houve pânico nas imediações, contudo as 372 crianças conseguiram deixar o local em segurança.
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