Com um tapete de contar histórias e uma tartaruga de pelúcia é possível ensinar crianças e adultos sobre os impactos negativos de se jogar lixo no mar. Assim é a história Gigi e a Tartaruga, escrita por Maria de Lourdes Coelho e interpretada pelo projeto Gente Consciente, do grupo Zaffari, no Auditório Sady Schwitz, no Centro, nesta terça-feira (26). A atividade integra a programação da 39ª Feira do Livro de Canoas.
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Foto: Paulo Pires/GES
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“Gigi era uma menina muito feliz e adora ir à praia”, começa a contação da história da Giovanna que encontra uma tartaruga engasgada com um pedaço de plástico na areia. Depois de levar o animal silvestre ao veterinário e salvá-lo, Gigi tem a ideia de unir seus amigos e limpar as areias da praia e espalhar lixeiras e placas com a frase “Não Jogue Lixo no Mar”.
A simples ideia contada com bonecos é uma forma de promover a educação ambiental, como destaca a pedagoga e ilustradora do livro, Lucia Machado da Silveira. “É mostrar que eles também têm responsabilidade com o meio ambiente para que se tornem críticos e saibam separar o lixo.”
Junto com a contação feita pela professora de Artes Leila Machado, as crianças também participaram de uma dinâmica sobre coleta seletiva e a cor das lixeiras. Além disso, receberam o livro infantil e cantaram uma música sobre os 5 Rs (Reciclar, Reutilizar, Reduzir, Recusar e Repensar), criada pela professora de Português e musicista, Ivone Rocha.
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A lição foi aprendida pela estudante Caroline Amaral Farias, 6 anos, da Escola Cica. “Eu gostei muito. Aprendi a reciclar o lixo e vou mostrar o livro para os meus pais”, conta. “Conscientização é um trabalho de formiguinha. Começa com as crianças, passa para as famílias até chegar ao poder público, que deve ofertar lixeiras e realizar a coleta seletiva”, afirma Lucia.
Apresentada desde os anos 2000, a contação da história Gigi e a Tartaruga integra a programação da 39ª Feira do Livro de Canoas que se estende até sábado (30). Confira a programação no site da feira.
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