Saúde

Começa o trabalho de limpeza e higienização do Hospital de Pronto Socorro de Canoas

Estimativa é que serviço esteja concluído, no máximo, em 40 dias, segundo diretor administrativo da casa de saúde

Publicado em: 10/06/2024 13:52
Última atualização: 10/06/2024 14:07

Quem passa em frente ao Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) pode observar, logo na fachada, uma montanha de entulhos e o aspecto sujo da casa de saúde que se tornou símbolo da tragédia na cidade. Isso deve mudar nos próximos dias.

São 30 profissionais atuando na limpeza do HPS de Canoas Foto: Paulo Pires/GES

Começou, na manhã desta segunda-feira (10), um trabalho especializado de limpeza e higienização que deve mudar a cara do HPS nas próximas semanas, a começar justamente pela fachada.

Conforme o diretor administrativo do HPS, Marcelo Elisio Oliveira, a estimativa é que o trabalho dure, no máximo, 40 dias, garantindo o andamento do processo que será responsável pela retomada da casa de saúde.

Marcelo explica que logo após o trabalho de limpeza terá início o importante trabalho de dedetização e a consequente desinfecção que será acompanhada pela Vigilância Sanitária do Município.

“Em um primeiro momento, apenas retiramos o material para garantir a circulação nas dependências do hospital”, esclarece. “Agora, de fato, começamos a limpeza com uma empresa que tem expertise no assunto”.

A atenção garantida para a fachada do Hospital, na avaliação do diretor técnico, é importante até pelo simbolismo que representa o HPS, já que as imagens da casa de saúde inundada permanecem na memória da população.

“Existe o compromisso de garantir a retomada do HPS quanto antes, mas para que isso aconteça existe um processo que será obedecido”, frisa. “É fundamental mostrarmos que o trabalho está andamento a partir da frente do Hospital”.

Equipamentos

Após a dedetização, terá início o processo de reaparelhamento do HPS. Os equipamentos acabaram destruídos pelo acúmulo de água no local, sendo necessária a reestruturação completa.

“Depois vamos cuidar do recheio do Hospital”, afirma. “Imaginamos que até será possível reaproveitar um armário ou mesa, mas os equipamentos estão inutilizáveis e precisarão ser comprados”.

Suporte

Foi no dia 28 de maio que a ministra da Saúde, Nísia Trindade de Lima, visitou o HPS e observou as condições precárias da unidade em meio a inundação. Isso já serviu para que fosse sinalizada a ajuda do Governo Federal.

“Ainda não temos uma estimativa do aporte, mas sabemos que o Governo Federal, o Estado e o Município são sensíveis da importância da reestruturação do HPS para que a população possa voltar a receber assistência”, salienta.

O dinheiro necessário para reestruturar o hospital também deve ultrapassar os R$ 35 milhões inicialmente previstos, podendo chegar a R$ 40 milhões, já que inclusive a parte elétrica acabou danificada devido à cheia.

“A avaliação da engenharia foi importante porque houve o apontamento da fiação danificada”, esclarece. “Aconteceram curtos-circuitos que danificaram seriamente o cabeamento e a parte interna de toda a fiação”.

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