Uma das principais rotas de entrada do bairro Mathias Velho, a Rua Florianópolis era uma das mais acessadas na manhã deste sábado (25) por canoenses que tentavam chegar em casa.
Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES ESPECIAL
Quem encarou o frio e se aventurou pela via, descobriu que a água que permanece acumulada na área está a apenas duas quadras de um dos maiores símbolos da tragédia: o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC).
A casa de saúde permanece rodeada de água, contudo já é possível ver desalojados fazendo uso do espaço como parada obrigatória para quem está passando em direção à Rua República.
No caminho para a casa do tio, o entregador Gabriel Silva, 24 anos, parou para fazer um vídeo e encaminhar para a avó, que durante anos morou ao ladinho do HPS e disse não acreditar nas imagens do Hospital inundado.
“A gente vê um monte de coisas pela internet, mas só vendo de verdade mesmo para acreditar no que aconteceu”, opina. “Mandei para a minha vó porque ela era uma que ainda não acredita”.
Na última quinta-feira (23), a Prefeitura de Canoas informou que deu início a uma avaliação técnica na instalação que permaneceu durante duas semanas inteiras inundadas.
Conforme a administração, equipes de engenharia predial e tecnologia da informação foram até o local fazer um diagnóstico da rede elétrica, tubulações, equipamentos e materiais.
Ainda não se sabe a dimensão do estrago, mas a estimativa mínima da Prefeitura de Canoas é que sejam necessários R$ 35 milhões para recuperar completamente a estrutura destruída pelas águas.
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