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Com mil passageiros descendo na Estação Mathias, Trensurb aponta ser "normal" as filas

Operação de transbordo em Canoas é considerada emergencial pela empresa e não pode atender a todos, como era a circulação de trens

Publicado em: 07/08/2024 às 16h:10 Última atualização: 07/08/2024 às 17h:28
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O movimento na Estação Mathias Velho é de centenas de trabalhadores, diariamente, em filas à espera de ônibus com destino a Porto Alegre.

Filas na Estação Mathias Velho são uma constante para quem encara o transbordo diariamente em Canoas



Filas na Estação Mathias Velho são uma constante para quem encara o transbordo diariamente em Canoas

Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL

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Sem acesso a Porto Alegre por meio dos trens, a operação de baldeação entre Canoas e a capital segue com muitas reclamações devido à falta de ônibus.

Responsável pelo contrato com a empresa de ônibus Transcal, a empresa Trensurb esclarece que o serviço de ônibus atualmente em operação é emergencial e não tem condições de atender a população da mesma forma que a linha do metrô.

A questão das filas, na avaliação da empresa, é pontual e ocorre principalmente em horários de pico, nos momentos em que há desembarque de um trem, que tem capacidade de cerca de mil passageiros.

Por isso, é normal que se formem filas para embarque nos ônibus, que têm capacidade significativamente menor, de, no máximo, 80 usuários.

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A Trensurb informa ainda que acompanha constantemente a situação e que, no momento, o número de ônibus oferecidos é mais do que suficiente para dar conta da demanda por transporte entre a Estação Mathias Velho e os pontos de parada em Porto Alegre.

Nos horários de pico, a média de ocupação dos ônibus tem sido de até 52 passageiros, segundo a empresa.

A opinião da empresa, no entanto, não é compartilhada com os usuários do serviço, que reclamam do atropelamento diário desde que o sistema de baldeação entrou em operação. Muitos precisaram começar a sair mais cedo de casa.

Patrick Maciel Tavares, 34 anos, é morador de São Leopoldo e disse ser obrigado a acordar uma hora e meia mais cedo para garantir um transporte que permita com que não se atrase para o trabalho em Porto Alegre.

“Tive que me organizar para sair mais cedo depois que descobri a confusão aqui em Canoas”, conta. “Sei que é temporário, mas cansa, porque bato ponto e a chefia não costuma aliviar atraso. Trabalha quem precisa e, no meu caso, preciso muito”.

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Menos tempo, aponta Metroplan

Por meio da assessoria de comunicação, a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional (Metroplan) informa que está atenta ao problema e inclusive defendeu a diminuição de tempo entre a chegada de um ônibus e outro no terminal da Estação Mathias Velho.

Se antes eles chegavam de 15 em 15 minutos em horários de pico, o tempo estimado agora é de 7 minutos em 7 minutos.

Transcal avalia

Por meio de nota, a empresa Transcal informa que segue avaliando constantemente a sua oferta de horários, oferecendo serviços dentro da capacidade de lotação dos veículos e de acordo com a orientação da Metroplan.

A Transcal lembra que, recentemente, o próprio órgão gestor atualizou a tabela de horários de ônibus metropolitanos, afirmando que não haverá retomada completa de todas as linhas e horários devido à redução de 70% do número de passageiros transportados na região metropolitana após as enchentes.

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