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Cestas básicas são distribuídas na Emef Irmão Pedro

Escola, que funciona como abrigo para pessoas atingidas pela enchente, realiza entrega de cestas básicas para a comunidade

Publicado em: 18/06/2024 16:31
Última atualização: 18/06/2024 16:31

 No início de maio, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Irmão Pedro começou a servir de abrigo para famílias atingidas pela enchente em Canoas. "Têm alimentos para os abrigos, mas observamos também a necessidade da comunidade", conta o diretor Alex Borba. 

Alimentos são organizados em cestas básicas para entrega à comunidade Foto: Valentina Bressan/Especial

Como a comunidade do bairro Estância Velha também abrigou familiares e conhecidos em suas casas, a escola se mobilizou para ofertar cestas básicas para a população próxima à escola. Uma carreta de donativos foi destinado à Emef, o que permitiu iniciar as entregar aos moradores. 

Na última semana, 200 cestas básicas foram entregues para a comunidade. Agora, os funcionários e voluntários da escola se organizam para realizar novas doações nesta semana. Ao todo, mil cestas já foram disponibilizadas. 

A escola organizou um esquema de doações em que, em um dia, moradores retiram uma ficha na escola, para no dia seguinte retirar a cesta básica. Para as próximas semanas, a ação depende da chegada de novos donativos. 

Escola também distribui roupas para abrigados e para a comunidade Foto: Valentina Bressan/Especial

Informações sobre novas datas de distribuição de donativos serão divulgadas no Instagram da Emef Irmão Pedro: https://www.instagram.com/emef.irmaopedro/

Solidariedade dentro e fora da escola

No momento, a equipe diretiva e professores da escola se revezam em escalas para manter o abrigo funcionando. Os voluntários, em sua maioria, são alunos da Emef.

A vice-diretora Camila da Rosa, moradora de São Leopoldo, ficou desabrigada e foi acolhida na própria escola em que trabalha. "Minha família foi para o município de Estância Velha, e como ficava muito distante da escola, acabei vindo para cá", conta.

Cerca de 120 pessoas seguem abrigadas na Irmão Pedro. No pico de lotação, 300 foram acolhidos na escola. "Agora, não tem mais pessoas entrando. Quem está aqui está aguardando aluguel social", diz Alex.

 

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