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CATIÚSCIA MACHADO: Corpo da professora de Canoas morta na Austrália já tem data marcada para chegar ao Brasil

No dia 25 de novembro, vítima foi encontrada sem vida dentro da banheira do apartamento onde morava

Publicado em: 21/12/2023 às 16h:49 Última atualização: 21/12/2023 às 17h:00
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Está previsto para chegar em São Paulo, no dia 25 de dezembro, em pleno feriado de Natal, o corpo da professora gaúcha Catiúscia Machado, morta aos 43 anos no apartamento onde morava, em Sidney, na Austrália.

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Catiúscia Machado, 43 anos, pretendia voltar ao Brasil



Catiúscia Machado, 43 anos, pretendia voltar ao Brasil

Foto: REPRODUÇÃO

Conforme a mãe da vítima, Eliaide Machado, o corpo deve sair da Austrália no dia 23, sendo desembarcado primeiro em São Paulo para posteriormente ser trazido de avião ao Rio Grande do Sul.

Um mês depois da morte, o sepultamento da professora está marcado para ocorrer no dia 26 de dezembro, em uma despedida organizada no Cemitério São Vicente, em Canoas, avisa a mãe.

Eliaide diz lembrar do Natal do ano passado, quando Catiúscia estava com ela, em Vila Velha, no Espírito Santo. A mãe da professora diz que jamais teria imaginado que um ano depois estaria chorando a perda da filha. “Esse ano vou ficar em casa com meus dois filhos e a minha nora. Não está fácil, mas sou uma mulher forte e Deus está nos confortando. Só por isso estou de pé ainda”, desabafa.

Segundo a mãe da vítima, o atestado de óbito não foi conclusivo com relação à causa da morte. Ela conta ter sido informada de que é necessário aguardar para que a Polícia avance na investigação. “Acredito que a verdade virá à tona mais cedo ou mais tarde sobre o que realmente aconteceu. Minha menina foi morta covardemente. E quem fez isso vai pagar pelo crime. Tenho muita fé nisso”, conclui.

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Entenda o caso

Foi na noite do dia 25 de novembro, pouco depois das 21 horas, que a Polícia de Sidney foi acionada para averiguar o que parecia ser um acidente doméstico envolvendo a professora, encontrada caída em uma banheira.

O acidente se transformou em suspeita de homicídio quando a Polícia descobriu evidências de que a vítima havia sido agredida. O suspeito do crime é o namorado da professora. Diogo de Oliveira, 40, foi preso ainda durante a noite do crime e levado à corte australiana na manhã do dia 27 de novembro, quando alegou inocência.

Conforme os hematomas achados no rosto da vítima, a suspeita é que o namorado tenha atingido Catiúscia com um soco, levando a professora a cair de cabeça na banheira.

Segundo a Polícia, ainda não foi confirmada a causa da morte, porém os peritos foram incisivos que a vítima morreu entre as 18 horas e 19h30 de sábado, com o corpo descoberto somente horas depois.

Diogo acabou sendo preso por suspeita de homicídio em decorrência da violência doméstica. O advogado tentou a conseguir a fiança do brasileiro, mas ela foi negada. Ele tem um novo encontro com o tribunal local marcado para o dia 24 de janeiro.

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