Está previsto para chegar em São Paulo, no dia 25 de dezembro, em pleno feriado de Natal, o corpo da professora gaúcha Catiúscia Machado, morta aos 43 anos no apartamento onde morava, em Sidney, na Austrália.
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Conforme a mãe da vítima, Eliaide Machado, o corpo deve sair da Austrália no dia 23, sendo desembarcado primeiro em São Paulo para posteriormente ser trazido de avião ao Rio Grande do Sul.
Um mês depois da morte, o sepultamento da professora está marcado para ocorrer no dia 26 de dezembro, em uma despedida organizada no Cemitério São Vicente, em Canoas, avisa a mãe.
Eliaide diz lembrar do Natal do ano passado, quando Catiúscia estava com ela, em Vila Velha, no Espírito Santo. A mãe da professora diz que jamais teria imaginado que um ano depois estaria chorando a perda da filha. “Esse ano vou ficar em casa com meus dois filhos e a minha nora. Não está fácil, mas sou uma mulher forte e Deus está nos confortando. Só por isso estou de pé ainda”, desabafa.
Segundo a mãe da vítima, o atestado de óbito não foi conclusivo com relação à causa da morte. Ela conta ter sido informada de que é necessário aguardar para que a Polícia avance na investigação. “Acredito que a verdade virá à tona mais cedo ou mais tarde sobre o que realmente aconteceu. Minha menina foi morta covardemente. E quem fez isso vai pagar pelo crime. Tenho muita fé nisso”, conclui.
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Entenda o caso
Foi na noite do dia 25 de novembro, pouco depois das 21 horas, que a Polícia de Sidney foi acionada para averiguar o que parecia ser um acidente doméstico envolvendo a professora, encontrada caída em uma banheira.
O acidente se transformou em suspeita de homicídio quando a Polícia descobriu evidências de que a vítima havia sido agredida. O suspeito do crime é o namorado da professora. Diogo de Oliveira, 40, foi preso ainda durante a noite do crime e levado à corte australiana na manhã do dia 27 de novembro, quando alegou inocência.
Conforme os hematomas achados no rosto da vítima, a suspeita é que o namorado tenha atingido Catiúscia com um soco, levando a professora a cair de cabeça na banheira.
Segundo a Polícia, ainda não foi confirmada a causa da morte, porém os peritos foram incisivos que a vítima morreu entre as 18 horas e 19h30 de sábado, com o corpo descoberto somente horas depois.
Diogo acabou sendo preso por suspeita de homicídio em decorrência da violência doméstica. O advogado tentou a conseguir a fiança do brasileiro, mas ela foi negada. Ele tem um novo encontro com o tribunal local marcado para o dia 24 de janeiro.
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