O prefeito Jairo Jorge declarou, no início da tarde desta quinta-feira (2), estado de calamidade pública em Canoas devido às chuvas que atingem a cidade desde o início da semana.
Foto: PAULO PIRES/GES
Segundo Jairo, são mais de 112 horas de chuva ininterrupta e, mesmo com as oito casas de bombas funcionando 24 horas por dia, existe dificuldade para o escoamento da água.
“Nunca na história foi registrado um nível de água tão alto”, afirmou o prefeito. “Além da chuva que não para de cair, há ainda a descida das águas que estão enchendo as bacias dos rios e deságuam aqui, em Canoas”.
Já somam 50 o número de desalojados em Canoas devido às inundações causadas pela cheia do Rio dos Sinos e Rio Gravataí. O ginásio da Escola Professor Thiago Würth recebe, principalmente, idosos, mulheres e crianças desde a madrugada desta quinta-feira (2).
A aposentada Sueli Laureano, 62 anos, se viu obrigada a sair de casa à meia-noite e meia após a residência em que vive, no bairro Niterói, ser tomada pela água, devido ao volume da chuva.
“Eu saí de casa com água pelo joelho”, lamenta. “Meus parentes moram todos muito longe e precisei chamar a Defesa Civil. Não sei quando eu volto para casa, porque sai com ela toda alagada. Minhas coisinhas estavam todas boiando”, desabafa.
Conforme a Prefeitura de Canoas, a Defesa Civil concentra esforços em pontos distintos visando garantir o resgate da parte da população que se encontra ilhada devido ao acúmulo de água.
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