Com muitos imóveis ainda parcialmente submersos, Canoas ainda está enfrentando o desafio do escoamento das águas da enchente que atingiu mais de 60% da cidade. O município registra pontos inundados há mais de duas semanas. Até o domingo (19), a cidade contabilizava oito motobombas instaladas nos diques Niterói e Rio Branco – cedidas pela Corsan –, duas no bairro Rio Branco – emprestadas pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) – e duas motobombas operando no Mathias Velho, disponibilizadas pelo empresário Gilvani Dall Oglio, conhecido como Gringo.
Segundo a Prefeitura, a partir desta segunda-feira (20), outras seis motobombas da Sabesp chegarão. O bairro Fátima será o próximo a receber o equipamento. Cada unidade possui cerca de oito toneladas e a capacidade de bombeamento é de 2,5 mil litros de água por segundo. “Faremos a instalação de uma por dia devido ao peso e complexidade da operação. A Sabesp cedeu também material humano, ou seja, equipes para realizar o serviço. Todo tipo de ajuda é bem-vindo”, destaca o secretário de Obras, Guido Bamberg.
Até o momento, o Município opera o escoamento das águas com equipamentos cedidos, sem custo, pela Corsan, Sabesp e pelo empresário canoense. De acordo com a Secretaria Municipal de Obras, para o escoamento das águas são necessárias mais de 40 motobombas. O Município realizou a locação de 31, porém os materiais ainda não chegaram a Canoas.
“Estão em deslocamento. Nos próximos dias, elas chegarão para serem instaladas imediatamente. São modelos de diferentes tamanhos, ou seja, teremos modelos menores que facilitam a instalação.”
Para Bamberg não há necessidade de aquisição de motobombas e sim, a locação por meio de aluguel. “Tivemos uma situação atípica. Até o momento, não existe demanda para compra”, diz. O secretário visitará nesta segunda-feira o bairro Mato Grande.
Em suas redes sociais, o prefeito Jairo Jorge mostrou a instalação de bombas no fim de semana. Destacou a parceria com a Sabesp e com a Corsan.
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