Em medição realizada às 13 horas desta sexta-feira (17), o Guaíba apresentava 4,68m, mantendo uma tendência de gradual e lenta estabilização, observada nos últimos dias.
Conforme o Escritório de Resiliência Climática (Eclima), a marca nesse horário representa um centímetro de baixa, em comparação com o meio-dia.
O Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH), da UFRGS, em recente boletim aponta uma projeção de que o nível do Guaíba siga acima da cota de inundação, ou seja, com mais de 3 metros, ao menos até o fim de maio.
O Rio Gravataí que implicou em prejuízos, especialmente, no bairro Niterói, às 13h, estava com 5,72 metros. A cota de inundação no município que dá nome ao rio é de 4,75m. No mesmo horário, o Rio do Sinos apresentava 6,55 metros, em São Leopoldo, diante a cota de 4,5m.
As informações são do Serviço Geológico do Brasil, a partir do Departamento de Recursos Hídricos e Saneamento da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura do Rio Grande do Sul (DRHS/SEMA-RS).
Em paralelo ao recuo das águas, a Prefeitura de Canoas reforça o trabalho de instalação das bombas de sucção nos bairros mais atingidos pela catástrofe.
“Instalamos hoje pela manhã [sexta-feira] as motobombas cedidas pela Corsan no bairro Rio Branco”, confirma o prefeito Jairo Jorge. “Serão mais de 40 bombas em toda a área atingida. Há muita água que precisamos retirar, estamos avançando todos os dias”.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags