Continua, e deve avançar até a noite desta sexta-feira (15), o julgamento de Paula Caroline Ferreira Rodrigues, acusada de levar o fotógrafo Gustavo Bertuol Gargioni para a emboscada que acabou com a morte da vítima em 2015. A ré é julgada no Tribunal do Júri da 1ª Vara Criminal de Canoas.
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Por conta da expectativa, um forte esquema de segurança foi organizado para a garantia e segurança do júri. Paula chegou ao local pouco antes das 9 horas, escoltada pela Polícia Penal sem que a imprensa conseguisse contato com ela.
Minutos depois, por volta de 9h30, chegou a mãe de Gustavo, Helena Gargioni, acompanhada de parentes e amigos. Todos usavam camisetas com a imagem da vítima e mensagens pedindo por justiça e a condenação de Paula.
“São oito anos e cinco meses que a gente espera por esse dia”, desabafou. “Estamos com fé e esperança que o júri vai saber que ela foi a culpada de tudo. Que todas as mães enlutadas estejam comigo nessa hora. Meu filho era muito especial. Foi uma lacuna muito grande que ficou em nossas famílias. Ele era muito amado”, disse, emocionada. (Veja o vídeo abaixo)
O jovem, então com 22 anos, foi dado como desaparecido no dia 28 de julho daquele ano. Acabou sendo encontrado morto na Prainha do Paquetá, após ser torturado e executado com 19 tiros por Juliano Biron, então na época amante de Paula Caroline.
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O delegado Marco Guns, responsável pela investigação do caso na época da morte, foi o primeiro a falar no julgamento. Durante mais de duas horas, expôs os detalhes do inquérito, apontando que o crime foi meticulosamente planejado.
Veja o vídeo de Helena em frente ao Tribunal
Mãe de fotógrafo assassinado se emociona ao falar do filho em frente ao tribunal onde segunda envolvida no crime é julgada pic.twitter.com/wuVerhBxFi
— Jornal NH (@jornalnh) December 15, 2023
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