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Com a decisão divulgada pelo Tribunal de Justiça (TJ), na noite desta terça-feira (13), os suspeitos passam a cumprir medidas cautelares. Clique aqui e veja as medidas restritivas impostas pelo MPRS.
O Judiciário aponta que o Ministério Público, responsável pela ação penal, concordou com a liberação do casal e que coube ao juiz que analisa o caso acolher o pedido. A investigação corre sob sigilo.
A reportagem entrou em contato com o advogado André Callegari, responsável pela defesa do casal, porém, até a publicação desta matéria, não houve manifestação por parte do defensor. O espaço está aberto para manifestação.
Também foi contatado o diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana (DPRM), o delegado Cristiano Reschke, que falou sobre a prisão do casal na última sexta-feira (9). Ele preferiu não se manifestar sobre a decisão.
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Operação Dubai
Gladison Pieri e Pamela Pavão foram alvos da Operação Dubai, da Polícia Civil, no dia 6 de agosto, quando ele foi preso por porte ilegal de arma de fogo e ela detida. Pieri acabou liberado no mesmo dia, após pagamento de fiança de aproximadamente R$ 100 mil.
O casal foi preso preventivamente, dois dias depois, mediante suspeita de criar uma nova rifa virtual envolvendo um carro de luxo que havia sido apreendido durante a ação policial e estava estacionado no pátio da Polícia Civil.
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Além disso, segundo a Polícia, eles não cooperaram com a investigação e publicaram até piadas nas redes sociais, com postagens como “bateu na trave” diante da soltura.
A investigação conduzida pela 3ª Delegacia de Polícia (DP) de Canoas começou em julho de 2023 após denúncias encaminhadas pelo Ministério Público. Nos últimos sete meses, a Polícia identificou a movimentação de R$ 10 milhões em contas pessoais de Gladison e Pamela.
“Eles têm uma movimentação que traz uma quebra de sigilo bancário absurda de informações porque são centavos, são rifas com valores bem diminutos, mas que no montante passam desses milhões de reais”, explicou o delegado Cristiano Reschke.
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