“Sejam bem-vindos ao meu novo lar”. Assim diz uma das plaquinhas colocadas em frente a Casa Lar Santa Terezinha do Menino Jesus, no Mathias Velho. Após ser atingido pelo desastre climático de maio, o espaço de acolhimento de idosas com deficiência foi reinaugurado nesta quarta-feira (18).
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A solenidade contou com a presença de convidados e autoridades que contribuíram para a reforma da casa. As idosas também receberam flores para marcar o momento. Para a presidente da ONG Chimarrão da Amizade, que faz a gestão da casa, Elisabete de Oliveira, é uma alegria poder retornar à casa. “É uma emoção muito grande porque foram sete meses com as idosas alocadas em outro espaço. Foi uma vitória de muitas mãos que ajudaram. Finalmente, estão todos juntos e como eu digo, todos no nosso recanto”, declara emocionada.
A casa foi totalmente atingida e precisaram trocar telhado, forro, rede elétrica, janelas e mobília. O espaço conta com quartos, cozinha, banheiros e salas de convivência amplas e com acessibilidade. Sentada em uma poltrona na entrada da casa, Vera Lucia recebeu todos os convidados e gostou do espaço. “Fiquei bem bonito”, afirma.
Os recursos usados na reforma foram destinados pela Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e a Rumo Logística através do Imposto de Renda. De acordo com a gestora administrativa ONG, Priscila Carvalho, o Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Idosa de Canoas (Comdi) intermediou as doações. “Nós fizemos o projeto e as empresas que quiseram destinar o Imposto de Renda puderam escolher quais apoiar”, explica.
Neste período, as 16 mulheres que residem na casa estiveram no Centro de Convivência do Idoso. Elas retornaram para a Casa Lar na segunda-feira (16) para evitar estresse no dia da reinauguração, como detalha a gestora administrativa.
A Casa Lar Santa Terezinha do Menino Jesus casa foi fundada em 1990 e acolhe mulheres a partir de um processo da Prefeitura de Canoas. Mais de 250 idosas já passaram pela residência nesses 34 anos. “Ser voluntário aqui é uma realização porque fazemos os outros felizes. Também proporcionamos bem-estar e elas se sentem inseridas na sociedade, no ambiente em que vivem”, ressalta Elisabete.
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