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CULTURA

Casa dos Rosa recebe Mostra Orixás, de Pedro Homero, a partir desta terça-feira

Exposição integra a programação da Semana da Arte e Cultura Negra

Publicado em: 10/11/2024 às 13h:45 Última atualização: 10/11/2024 às 13h:45
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A partir desta terça-feira (12), a Casa dos Rosa abre oficialmente a Mostra Orixás, do artista Pedro Homero, como parte das comemorações pelo Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A exposição, que ficará disponível até 14 de dezembro, traz uma rica reflexão sobre a ancestralidade africana e a religiosidade dos orixás, com ênfase na prática do batuque no Rio Grande do Sul.

Mostra Orixás integra a programação da Semana da Arte e Cultura Negra



Mostra Orixás integra a programação da Semana da Arte e Cultura Negra

Foto: Alisson Moura/PMC

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A abertura da exposição ocorrerá às 18 horas, com uma apresentação artística do percussionista Cassio Tambor. A exposição celebra a memória de Pedro Homero, artista, músico e ativista do movimento negro, que se dedicou ao resgate das tradições afro-brasileiras. Homero foi parceiro e colaborador de Oliveira Silveira, poeta e ativista fundamental na criação do Dia da Consciência Negra.

Até 14 de dezembro, a exposição estará aberta ao público de terça a sexta-feira, das 10 às 17 horas, e sábado, das 14 às 18 horas. A Casa dos Rosa fica localizada na Avenida Victor Barreto, 2186, Centro.

A mostra retoma a pesquisa e as ilustrações que resultaram na publicação do livro Orixás, obra que documenta a iconografia e as características do batuque no Rio Grande do Sul, através da poesia de Oliveira Silveira, das obras de Pedro Homero e de textos explicativos que contam, também, com a participação do pesquisador Norton F. Corrêa.

O chefe da Unidade de Museu e Arquivo Histórico, Airan Aguiar, destaca a importância da exposição.

“A mostra é traz para o cenário museal a produção de um artista negro, com temática própria da cultura negra de matriz africana. Isso permite que o público conheça essa representação do universo cultural que, muitas vezes, é desconhecido. Essa exposição se une às obras de Oliveira Silveira, criador do Dia da Consciência Negra e amigo do artista. Juntos, eles publicaram um livro que agora tem parte reproduzida no espaço museu”, explica.

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