O aumento de buracos nas ruas e avenidas de Canoas tem ampliado os transtornos no trânsito. O município registra vias danificadas em ambos os lados, leste e oeste. Para amenizar a situação, a Secretaria Municipal de Obras anunciou um novo contrato para reparação do asfalto. O serviço permitirá a realização de reparos na pavimentação.
Segundo o secretário municipal de Obras, Guido Bamberg, o cenário desfavorável foi agravado pela enchente de maio. “O lado oeste teve diversas ruas submersas que ficaram intransitáveis, o que provocou uma migração para o lado leste. O fluxo de veículos ficou muito maior. O surgimento de problemas no asfalto foi inevitável. Temos um somatório de vias afetadas por um conjunto de fatores. Do lado oeste, o principal motivo foi a inundação. Já no lado leste, o excesso de circulação de veículos e o peso frota reduziu o tempo de vida útil da pavimentação”, destaca o titular da pasta.
Desde o começo de maio, os trabalhos de reparação do asfalto estão sendo realizados no sistema de asfalto frio, ou seja, sem a necessidade de maquinário pesado para aplicação. “Os maquinários de asfalto quente foram perdidos na enchente. A oficina ficava no bairro Harmonia. Lá havia equipamentos da Prefeitura e da empresa que realizava o serviço de asfalto quente, que possui maior durabilidade.”
Bamberg explica que o contrato com a empresa está suspenso. “Com o maquinário afetado, a empresa está sem condições de realizar os trabalhos. Nos próximos dias, contrataremos uma nova empresa. Há uma lista extensa de ruas que necessitam de reparos.”
Medida paliativa
Sem condições de efetuar reparos com asfalto quente, a Prefeitura destinou equipes para a colocação de asfalto frio em pequenos e médios buracos. “É uma medida paliativa. É um material sem aderência, granulado. O maior problema é a chuva, ele não segura. Nossa expectativa é até o fim de julho ter a nova empresa contratada operando com o asfalto quente”, afirma.
Bamberg não detalha as ruas e avenidas, mas afirma que todas as vias com necessidade de reparos serão contempladas gradativamente. “A ideia é começar pelo lado leste (não atingido pela cheia). Em vias principais: Boqueirão, Guilherme Schell, Santos Ferreira, Inconfidência.”
Conforme o secretário, o novo contrato terá duração de seis meses, em caráter de emergência.
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