Onda de violência
Canoas soma 27 mortes nos primeiros 60 dias do ano
É o maior número de crimes contra a vida desde 2017, quando 34 pessoas entre os meses de janeiro e fevereiro. Diante do cenário, prefeito Nedy de Vargas Marques informa que irá se reunir em breve com o governador Eduardo Leite e também autoridades do Estado responsáveis pela segurança pública
Última atualização: 25/01/2024 14:46
Proprietário de uma barbearia, Willian Rosa dos Santos, 27 anos, foi morto após um novo ataque a tiros promovido por criminosos, desta vez em uma barbearia no bairro Estância Velha, no final da tarde de quarta-feira (1º). Foi a 27ª vítima de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contabilizada somente nos primeiros 60 dias do ano em Canoas.
Conforme dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, o número responde pelo maior índice dos últimos cinco anos. Desde 2017 que Canoas não registrava uma onda de violência assim. Na época, 34 pessoas morreram, devido a assassinatos, cometidos entre janeiro e fevereiro.
Diante do cenário, o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, mostra preocupação. Nedy informou que deve se reunir nos próximos dias em agendas com autoridades do Estado para tratar do assunto. O prefeito disse inclusive já ter adiantado o assunto com o governador, quando Eduardo Leite esteve na cidade, no último dia 14.
"Vou marcar uma reunião com o chefe de Polícia e com o comando da Brigada Militar, além de conversar com os delegados que respondem por nossa região", avisa. "Também pretendo falar com o governador Eduardo Leite. Eu já tinha tratado do assunto com ele da última vez que esteve aqui. Disse 'olha, governador, precisamos conversar sobre a segurança'. Então combinamos que eu iria até a Capital conversar sobre este e outros assuntos".
O prefeito lamenta pela perda de vidas e disse entender que somente uma parcela da população se envolve em operações ilícitas a mando do crime, de maneira que há vítimas que acabam sendo atingidas, tristemente, durante o fogo cruzado no qual criminosos medem forças em meio ao derramamento de sangue.
"Como gestor público, me sinto na obrigação de agir para melhorar a segurança da população e por isso vou me reunir com as forças de segurança em breve", afirma. "Temos a nossa Guarda Municipal e a Secretaria de Segurança trabalhando em prol de uma Canoas mais segura. Agora, se a Brigada não está conseguindo conter a violência, imagina como nós, o Município, conseguiríamos?"
Batalhão de Choque reforçando
No comando do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o tenente-coronel André Luiz Stein confirma que a Brigada Militar (BM) segue com ações pontuais, planejadas nas zonas identificada como sensíveis a ataques de criminosos.
A Brigada de Canoas inclusive tem recebido o apoio do 1º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) da Brigada em operações que foram intensificadas durante a noite nos principais bairros onde há incidência de homicídios.
"Nossa plano de ação tem sido dinâmico, para acompanhar as tendências criminais, redirecionando os esforços de acordo com a análise criminal, com o objetivo de conter os crimes mais violentos violentos", explicou.
Polícia Civil prepara resposta
Já o delegado Rafael Pereira Soares, que acaba de assumir a diretoria do Departamento de Homicídios da Capital, a Polícia Civil já trabalha para frear a onda de violência que se abateu sobre a cidade.
"A Polícia Civil está atenta ao elevado número de casos", frisa. "Em breve teremos uma dura resposta à criminalidade, responsabilizando tanto os executores quanto as lideranças de organizações criminosas que estão ordenando os crimes", conclui.
Proprietário de uma barbearia, Willian Rosa dos Santos, 27 anos, foi morto após um novo ataque a tiros promovido por criminosos, desta vez em uma barbearia no bairro Estância Velha, no final da tarde de quarta-feira (1º). Foi a 27ª vítima de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) contabilizada somente nos primeiros 60 dias do ano em Canoas.
Conforme dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, o número responde pelo maior índice dos últimos cinco anos. Desde 2017 que Canoas não registrava uma onda de violência assim. Na época, 34 pessoas morreram, devido a assassinatos, cometidos entre janeiro e fevereiro.
Diante do cenário, o prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, mostra preocupação. Nedy informou que deve se reunir nos próximos dias em agendas com autoridades do Estado para tratar do assunto. O prefeito disse inclusive já ter adiantado o assunto com o governador, quando Eduardo Leite esteve na cidade, no último dia 14.
"Vou marcar uma reunião com o chefe de Polícia e com o comando da Brigada Militar, além de conversar com os delegados que respondem por nossa região", avisa. "Também pretendo falar com o governador Eduardo Leite. Eu já tinha tratado do assunto com ele da última vez que esteve aqui. Disse 'olha, governador, precisamos conversar sobre a segurança'. Então combinamos que eu iria até a Capital conversar sobre este e outros assuntos".
O prefeito lamenta pela perda de vidas e disse entender que somente uma parcela da população se envolve em operações ilícitas a mando do crime, de maneira que há vítimas que acabam sendo atingidas, tristemente, durante o fogo cruzado no qual criminosos medem forças em meio ao derramamento de sangue.
"Como gestor público, me sinto na obrigação de agir para melhorar a segurança da população e por isso vou me reunir com as forças de segurança em breve", afirma. "Temos a nossa Guarda Municipal e a Secretaria de Segurança trabalhando em prol de uma Canoas mais segura. Agora, se a Brigada não está conseguindo conter a violência, imagina como nós, o Município, conseguiríamos?"
Batalhão de Choque reforçando
No comando do 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM), o tenente-coronel André Luiz Stein confirma que a Brigada Militar (BM) segue com ações pontuais, planejadas nas zonas identificada como sensíveis a ataques de criminosos.
A Brigada de Canoas inclusive tem recebido o apoio do 1º Batalhão de Polícia de Choque (BPChq) da Brigada em operações que foram intensificadas durante a noite nos principais bairros onde há incidência de homicídios.
"Nossa plano de ação tem sido dinâmico, para acompanhar as tendências criminais, redirecionando os esforços de acordo com a análise criminal, com o objetivo de conter os crimes mais violentos violentos", explicou.
Polícia Civil prepara resposta
Já o delegado Rafael Pereira Soares, que acaba de assumir a diretoria do Departamento de Homicídios da Capital, a Polícia Civil já trabalha para frear a onda de violência que se abateu sobre a cidade.
"A Polícia Civil está atenta ao elevado número de casos", frisa. "Em breve teremos uma dura resposta à criminalidade, responsabilizando tanto os executores quanto as lideranças de organizações criminosas que estão ordenando os crimes", conclui.
Conforme dados da Secretaria Estadual de Segurança Pública, o número responde pelo maior índice dos últimos cinco anos. Desde 2017 que Canoas não registrava uma onda de violência assim. Na época, 34 pessoas morreram, devido a assassinatos, cometidos entre janeiro e fevereiro.