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Esporte e inclusão

Canoas sedia o 2º Festival Paralímpico

Evento organizado no Centro Olímpico Municipal, na manhã deste sábado (23), celebrou o Dia do Atleta Paralímpico, data considerada um marco no calendário esportivo brasileiro desde 2008

Publicado em: 23/09/2023 às 11h:34 Última atualização: 18/10/2023 às 19h:48
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O Dia do Atleta Paralímpico é celebrado em todo o Brasil no 22 de setembro. A data foi oficializada pela Lei 11.796/2008 e é uma homenagem à criação da primeira escola de surdos do Brasil, em 1857, na cidade do Rio de Janeiro. Canoas também celebra.

A prática de vôlei sentado movimentou participantes na manhã deste sábado (23)



A prática de vôlei sentado movimentou participantes na manhã deste sábado (23)

Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL

A cidade sediou, na manhã deste sábado (23), o 2º Festival Paralímpico, evento organizado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) em parceria com a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel).

Aberto a quem quisesse participar, a festa pela inclusão esportiva garantiu atividades, ao longo de toda a manhã, nas categorias futebol de cegos, atletismo, judô e vôlei sentado.

A iniciativa, organizada no Centro Olímpico Municipal, no bairro Igara, visa fomentar a inclusão de uma maneira sadia e visando a criação de novos praticantes na cidade.

Segundo a coordenadora do projeto em Canoas, a professora Fernanda Michaelsen, vários participantes da atividade neste sábado já são integrantes de práticas regulares no Município.

A organização do evento, contudo, garantiu a presença de novos participantes e até mesmo de meninos e meninas que não possuem qualquer deficiência física ou intelectual.

“Promover essa integração é muito importante”, afirma. “Por ser um evento festivo em alusão ao Dia do Atleta Paralímpico, planejamos atividades leves e descontraídas”, explica. “O importante hoje é eles se divertirem”.

Pai do pequeno Miguel, Jackson Andreoli acompanhava feliz, sentado na arquibancada do ginásio do Centro Olímpico, o filho de 6 anos correr de um lado para o outro com um sorriso no rosto.

“Fico feliz porque ele está feliz”, observa. “O Miguel tem problemas cognitivos, mas desde cedo a gente tentou envolver ele em atividades esportivas sadias. Faz muito bem para ele”, acrescenta. 

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