Com mais de 18 mil pessoas em abrigos disponibilizados pela Prefeitura de Canoas e cerca de 80 mil desalojados em casas de parentes e amigos, o futuro é incerto para um terço da população de Canoas. A construção provisória de casas e aluguéis sociais estão em discussão entre o Município, o Estado e o Governo Federal.
Segundo o prefeito Jairo Jorge, a viabilização das ações será em conjunto. Estamos em processo de avaliação. Nossa cidade foi uma das mais atingidas. Somos o município gaúcho que mais está recebendo abrigados, não só canoenses, mas moradores de outras cidades da região. Toda a ajuda é bem-vinda”, salienta.
Com uma cidade paralela, a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) se tornou o abrigo com mais pessoas alojadas. O número de acolhidos no local ultrapassa os 6 mil. “A Ulbra é um exemplo. Temos mais da metade da cidade destruída. Não está descartada nenhuma possibilidade. Avaliaremos espaços que possam receber, casas provisórias e o custo para aluguéis sociais”, diz Jairo.
Canoas está entre os municípios (Porto Alegre, São Leopoldo e Guaíba) que concentram mais de 65% da população desabrigada atualmente. A previsão é que os quatro municípios recebam estruturas provisórias para ofertar cômodos para as famílias, além de espaços de uso comum, banheiros com chuveiro, cozinha, lavanderia, áreas kids e pets.
“Não temos uma data para começar as ações de lares temporários e disponibilização de aluguéis. Nos próximos dias comunicaremos as ações que serão efetuadas em Canoas. Pedimos que a população se informe nos canais oficiais da Prefeitura. São formas de evitar fake news e golpes”, finaliza Jairo Jorge.
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