Segurança

Brigada Militar confirma reforço com Batalhão de Choque de Uruguaiana para agir em Canoas

Policiamento ostensivo, segundo o comando do BM, terá acréscimo também da Força Tática e Rocam de Sapucaia do Sul e Esteio

Publicado em: 21/10/2024 17:34
Última atualização: 21/10/2024 17:35

Após a chacina cometida em Canoas neste domingo (21) e diante da proximidade das eleições, o 15º Batalhão da Polícia Militar (BPM) anuncia medidas efetivas para reforçar o policiamento ostensivo na cidade.

Policiais Militares (PMs) do choque operam em Canoas para reforçar a segurança pós a chacina de domingo (20) Foto: PAULO PIRES/GES

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Já está em operação na cidade o 6º Batalhão de Choque de Uruguaiana, que chega para trabalhar em operações pontuais especialmente em áreas de traficância onde há incidência de crimes hediondos.

Além dos Policiais Militares (PMs) do Choque, a Brigada Militar passa a contar com brigadianos da Força Tática (FT) e Rondas Ostensivas com Apoio de Motocicleta (Rocam) e da Força Tática oriundos de Sapucaia do Sul e Esteio.

Conforme o tenente-coronel Clóvis Ivan Alves, que responde pelo comando do 15º BPM, até mesmo o efetivo administrativo do quartel está sendo deslocado para as ruas de Canoas devido ao momento sensível.

“Estamos empregando todos os recursos à disposição para reforçar o policiamento ostensivo”, avisa. “Até o nosso pessoal do administrativo acabou deslocado para as ruas para agir contra o crime”.

A preocupação da Brigada Militar está ancorada, principalmente, na queda de braço entre facções criminosas concentradas nos bairros Guajuviras, Mathias Velho e Niterói.

O atentado cometido neste domingo, em uma lavagem de carros em pleno Centro de Canoas, ao que tudo indica, é resposta a um crime cometido na última quinta-feira no bairro Guajuviras.

Foram três atentados a tiros, que resultaram em cinco mortes, somente nos últimos cinco dias, o que serviu de alerta para as autoridades ligadas à segurança pública de Canoas.

“A Brigada Militar trabalhará energicamente para encerrar este ciclo de violência”, adverte.

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