CONTRAPARTIDA
Beneficiados pelo programa Auxílio Canoense Reconstrução começam trabalho na Frente de Limpeza do Município
Trabalhar na limpeza de equipamentos públicos é obrigatório para recebimento de parcelas do auxílio
Última atualização: 05/08/2024 19:24
Os selecionados para receber o Auxílio Canoense Reconstrução começaram, nesta segunda-feira (5), a trabalhar na limpeza de equipamentos públicos do Munícipio. Cumprir uma jornada de trabalho de um dia por mês na Frente de Limpeza Municipal é requisito para receber as parcelas do benefício de R$ 2 mil, que será depositado em 5 parcelas mensais de R$ 400.
"Ao final do dia, a pessoa recebe o valor pelo sistema na chave pix. Tivemos mais de 20 mil pessoas inscritas, para contemplar 5 mil pessoas, que estão iniciando hoje a limpeza em 25 locais", explica o secretário adjunto da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução de Canoas, Lúcio Paz.
O trabalho será dividido em três semanas, com uma quarta semana para que pessoas que faltaram no dia selecionado possam justificar a ausência e cumprir uma escala extraordinária. Em cada jornada de trabalho, uma equipe de 13 pessoas trabalha em cada equipamento de saúde. Nos equipamentos da área de esporte e lazer, serão grupos de 22 pessoas por equipe.
"A maioria dos equipamentos públicos é na área da educação, mas também tem as áreas da saúde, assistência social, esporte e lazer, e cultura", comenta o secretário adjunto.
Para os contemplados pelo programa, o valor distribuído mediante a contrapartida servirá para buscar melhores condições de vida após a enchente. "Trabalhei nas duas outras vezes que lançaram esse tipo de programa, durante a pandemia, e sair daqui com o dinheiro ajuda bastante nessa hora. perdi minha casa e estou morando de aluguel. Já vou pagar o aluguel hoje", conta a autônoma Karol Maia, de 33 anos.
Jéssica Fernandes, 32, escolheu trabalhar em na limpeza de uma escola de educação infantil para poder receber o auxílio. "Eu procurei o local que ficasse mais perto da minha casa, mas já estava lotado. Como é uma escola para crianças pequenas e eu tenho quatro filhos, escolhi trabalhar aqui. Estamos em casa com eles, vendo o sofrimento porque querem voltar. É satisfatório e triste, ver as coisas sujas mas poder dar de volta para eles", diz Jéssica.