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CONTRAPARTIDA

Beneficiados pelo programa Auxílio Canoense Reconstrução começam trabalho na Frente de Limpeza do Município

Trabalhar na limpeza de equipamentos públicos é obrigatório para recebimento de parcelas do auxílio

Publicado em: 05/08/2024 às 19h:07 Última atualização: 05/08/2024 às 19h:24
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Os selecionados para receber o Auxílio Canoense Reconstrução começaram, nesta segunda-feira (5), a trabalhar na limpeza de equipamentos públicos do Munícipio. Cumprir uma jornada de trabalho de um dia por mês na Frente de Limpeza Municipal é requisito para receber as parcelas do benefício de R$ 2 mil, que será depositado em 5 parcelas mensais de R$ 400. 

Equipe participa de limpeza de praça na Escola Municipal de Educação Infantil Vó Sara, no bairro Mathias Velho



Equipe participa de limpeza de praça na Escola Municipal de Educação Infantil Vó Sara, no bairro Mathias Velho

Foto: Paulo Pires/GES

“Ao final do dia, a pessoa recebe o valor pelo sistema na chave pix. Tivemos mais de 20 mil pessoas inscritas, para contemplar 5 mil pessoas, que estão iniciando hoje a limpeza em 25 locais”, explica o secretário adjunto da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução de Canoas, Lúcio Paz. 

O trabalho será dividido em três semanas, com uma quarta semana para que pessoas que faltaram no dia selecionado possam justificar a ausência e cumprir uma escala extraordinária. Em cada jornada de trabalho, uma equipe de 13 pessoas trabalha em cada equipamento de saúde. Nos equipamentos da área de esporte e lazer, serão grupos de 22 pessoas por equipe.

Karol Maia participou da limpeza na Escola Municipal de Educação Infantil Prof. Rosângela Cunha Lanzoni



Karol Maia participou da limpeza na Escola Municipal de Educação Infantil Prof. Rosângela Cunha Lanzoni

Foto: Paulo Pires/GES

“A maioria dos equipamentos públicos é na área da educação, mas também tem as áreas da saúde, assistência social, esporte e lazer, e cultura”, comenta o secretário adjunto. 

Para os contemplados pelo programa, o valor distribuído mediante a contrapartida servirá para buscar melhores condições de vida após a enchente. “Trabalhei nas duas outras vezes que lançaram esse tipo de programa, durante a pandemia, e sair daqui com o dinheiro ajuda bastante nessa hora. perdi minha casa e estou morando de aluguel. Já vou pagar o aluguel hoje”, conta a autônoma Karol Maia, de 33 anos. 

Jéssica Fernandes, 32, escolheu trabalhar em na limpeza de uma escola de educação infantil para poder receber o auxílio. “Eu procurei o local que ficasse mais perto da minha casa, mas já estava lotado. Como é uma escola para crianças pequenas e eu tenho quatro filhos, escolhi trabalhar aqui. Estamos em casa com eles, vendo o sofrimento porque querem voltar. É satisfatório e triste, ver as coisas sujas mas poder dar de volta para eles”, diz Jéssica.

 

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