abc+

VIOLÊNCIA DOMÉSTICA

Uma mulher é agredida por dia em Canoas; dados são do primeiro semestre de 2024

Apesar da redução de outros indicadores, as agressões em Canoas cresceram 10,7%, segundo apontamento do Estado

Publicado em: 26/07/2024 às 10h:59
Publicidade

A Secretaria Estadual de Segurança Pública atualizou os números da violência contra a mulher no primeiro semestre do ano, apresentando os indicadores criminais por município gaúcho ligados à Lei Maria da Penha.

Projeto Monitoramento do Agressor continua vigorando em Canoas desde o ano passado



Projeto Monitoramento do Agressor continua vigorando em Canoas desde o ano passado

Foto: POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO

Em Canoas, embora os dados apresentem a diminuição na maioria dos crimes, houve um acréscimo no número de ocorrências de lesão corporal. As agressões subiram 10,7% segundo o Estado.

Foram 299 ocorrências nos seis primeiros meses do ano, número superior aos 270 casos anotadas no mesmo período de 2023. O montante representa que, pelo menos, uma mulher foi agredida por dia durante o primeiro semestre de 2024.

LEIA MAIS: Vídeo mostra o momento em que mulher é atropelada por Kombi no Centro de Gramado

A boa notícia é que Canoas permanece sem um registro de feminicídio. Também houve a redução das tentativas de feminicídio em 50%. Os crimes caíram de oito para quatro casos no comparativo entre semestres.

Já os crimes de estupro apresentaram redução de 20%. Foram 44 casos registrados em 2024 contra os 55 que chegaram ao conhecimento da Polícia Civil durante o primeiro semestre do ano passado.

As ameaças diminuíram com um percentual um pouco mais baixo de 17,4%. Houve 420 registros nos últimos meses, número menor que as 509 queixas prestadas por mulheres no começo de 2023.

CLIQUE NESTE LINK PARA SE INSCREVER NA NEWSLETTER DO ABCMAIS

A reportagem buscou entrar em contato com a delegada Angélica Marques, que responde pela Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Canoas, para que os números fossem comentados.

Houve a informação, contudo, que a delegada está em período de férias e o substituto no cargo não pode comentar o caso devido à orientação do Sindicato da categoria em reivindicação por reajuste salarial.

Publicidade

Matérias Relacionadas

Publicidade
Publicidade