A Prefeitura de Canoas assinou nesta segunda-feira (16) a ordem de início de serviço da nova gestão do Hospital Universitário (HU). Com a formalização, a Associação Saúde em Movimento (ASM) passará a administrar a instituição. Desde 27 maio de 2022, o hospital estava sob intervenção da administração municipal.
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A intervenção terminaria nesta sexta-feira (20), porém, a partir da assinatura, o processo de transição já começa a valer. O contrato possui prazo previsto para cinco anos. A nova gestora venceu a licitação aberta ainda em 2023. No ato da cerimônia, com representantes da Prefeitura e da ASM, que possui sede em Salvador-BA, o prefeito Jairo Jorge explicou a contratação no fim de seu mandato.
“Estamos acatando uma decisão judicial. Com o fim da intervenção, havia dois caminhos: seguir o rito ou aguardar pelo novo governo. Dei à juíza responsável a possibilidade de ser feito em janeiro, na nova gestão, mas a juíza foi clara, ela disse que não havia nenhum motivo para protelar”, frisou.
O prefeito ressaltou que estabeleceu com a nova gestora um prazo, de seis meses, de estabilidade para os cerca de 1,6 mil funcionários do HU.
“Quando alguém a partir dos seis meses for demitido, vai receber toda a indenização referente àquele período. Será criado um fundo para garantir os pagamentos ao período anterior à nova gestão.”
Segundo Jairo, os próximos 60 dias serão fundamentais para a realização de um levantamento dos passivos do HU, que correspondem às indenizações, rescisões, fornecedores, Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e demais tributos pendentes.
“Serão feitas repactuações para que as dívidas sejam pagas. Serão feitos três fundos diferentes para pagamento, um para rescisões trabalhistas, um para fornecedores e outro para tributos.”
Atualmente, o Hospital Universitário possui 482 leitos ativos no Sistema Único de Saúde (SUS), sendo 80 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A instituição é referência para 150 municípios do Estado.
O CEO da ASM, Claudio Vitti, prometeu que, até 15 de janeiro, o HU receberá um novo equipamento de ressonância magnética e, em um prazo de seis meses, o hospital terá exames de hemodinâmica e cirurgias robóticas.
“Vamos trabalhar muito para recuperar a história e a trajetória do HU, suprindo as dificuldades que o hospital enfrenta, mas também valorizando e ampliando aquilo que já funciona muito bem”, finalizou.
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