O VMDL, novo clube de futsal de Canoas, empatou por 7 a 7 com o AVF e agora se prepara para decidir, na noite do próximo sábado (12), em Manoel Viana, quem fica com a vaga para as semifinais da competição.
A vantagem será do time da casa, que depende de um empate para garantir passagem às finais. Isso significa que será necessário combustível extra aos visitantes que buscam a vitória bem longe de Canoas.
Em uma partida com mais reviravoltas que um roteiro cheio de ação de Hollywood, garantiu o empate nos últimos 50 segundos de jogo e agorá precisará superar o adversário diante da própria torcida no interior do RS.
“O AVG ficou em segundo lugar na classificação, é um time de muita qualidade técnica e bancado por uma prefeitura”, lembra o presidente Rodrigo Paines. “A gente sabe que não é fácil, mas é possível vencer”.
Paines lembra que antes do empate por 7 a 7 no último sábado, ainda durante a primeira fase da competição, o Vamo Dale bateu o clube do interior, o que mostra não ser uma missão impossível.
“Já vencemos e no último confronto acabou tudo igual dentro das quatro linhas”, ressalta. “Estamos conscientes que vamos ao interior e só nos interessa vencer para voltar para casa com a classificação”.
A partida entre Vamo Dale e AVG pode ser acompanhada pelo canal do You Tube da Federação Gaúcha, na noite de sábado, a partir das 20 horas.
“Precisamos de toda a torcida possível”, conclui o presidente.
Longa jornada
Um dos expoentes em quadra do VMDL, o fixo Alan Patrick explica que antes mesmo de encarar o adversário, o grupo de atletas vai precisar vencer o cansaço de uma viagem de sete horas até Manoel Viana.
O trajeto de ônibus até o longínquo município na chamada Fronteira Oeste do Rio Grande do Sul está sendo planejado para ser completado até aproximadamente cinco horas antes da partida começar.
“A ideia é que a gente tenha umas quatro ou cinco horas antes do jogo para recuperar a musculatura”, esclarece Alan. “É muito longe e não tem como descer do ônibus e minutos depois entrar em quadra para jogar”.
O atleta que vive no bairro Niterói, em Canoas, lembra que isso já aconteceu antes durante a disputa da Série Bronze e “faz parte do jogo” para equipes que buscam ascender no futsal gaúcho.
“O interior é muito forte quando o assunto é futsal e quem compete sabe que é preciso rodar muito chão para jogar, porque a maioria dos grandes clubes ficam bem longe da capital”.
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