Após três dias de paralisação dos atendimentos eletivos no Hospital Nossa Senhora das Graças, os médicos encerraram a mobilização que reivindica o pagamento de salários atrasados. A decisão ocorre mediante determinação, em caráter liminar, do Tribunal de Justiça do Estado. A ação movida pelo Município de Canoas contra o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers) solicitava a retomada imediata dos serviços dos profissionais.
Foto: Taís Forgearini/GES-Especial
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O Simers confirma que, a partir desta sexta-feira (8), os profissionais voltaram a ficar à disposição do hospital. No entanto, o sindicato contesta as condições de retorno.
“A decisão judicial exigiu o retorno imediato ao trabalho, mesmo num cenário de total inadequação das condições laborais, não levando em conta as dificuldades reais enfrentadas pelos profissionais. Os atendimentos não foram suspensos como uma simples forma de protesto ou para obter vantagens. Mas, sim, porque não há condições adequadas de infraestrutura para o devido atendimento, como a escassez de materiais e a restrição de leitos de UTI!”, alega o presidente do Simers, Marcos Rovinski.
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Em nota, o Hospital Nossa Senhora das Graças afirma que “está trabalhando intensamente para gerenciar a situação e garantir que o atendimento seja mantido. A instituição reforça seu compromisso com a comunidade, garantindo que todos os esforços estão sendo feitos para acolher cada paciente e oferecer o suporte necessário”, diz o comunicado.
Ainda hoje, às 17 horas, foi agendada uma audiência de conciliação pela 4ª Vara Cível da Comarca de Canoas, com a presença de representantes do Simers, HNSG e o Ministério Público.
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