A Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) Vó Maria Aldina está em festa. A instituição de ensino, localizada no bairro Fátima, completou 30 anos e para marcar a data preparou uma exposição especial e nostálgica. Foram expostos projetos, fotos, trabalhos, fazendo com que professores, alunos, ex-alunos e ex-funcionários voltassem no tempo.
De acordo com a professora Claudia Guardiola, 54 anos e que trabalha há 14 na escola, a preparação foi especial. “Todos foram resgatando projetos, fotos. Convidamos também outros professores que já saíram do nosso convívio escolar.”
Claudia diz que, quando entrou na escola, o visual do bairro era bem diferente. “Há 14 anos não existiam estes prédios no entorno. Era um campo de futebol. O bairro Fátima foi crescendo junto à nossa escola.”
O número de alunos também mudou bastante desde então. “Os alunos duplicaram”, explica. Atualmente a Emei Vó Maria Aldina conta com 173 alunos matriculados.
Mudanças
Outra mudança na escola diz respeito ao tratamento recebido por parte da Educação. “No início as Emeis eram de responsabilidade da Secretaria da Saúde. Hoje as Escolas de Educação Infantil são vistas realmente como escolas e não apenas como um lugar de cuidado.”
Para a professora, o aprender acontece na brincadeira. “Enquanto eles brincam, vamos inserindo projetos pedagógicos. As famílias também nos ajudam bastante, é uma parceria muito importante.”
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Recepção e encontros
Durante os 14 anos de trabalho, Claudia diz ter feito amizades com pais de alunos. “Alguns me visitavam, foram em aniversários da minha filha.” Existem também os encontros. “Muitas vezes encontro algum ex-aluno, principalmente quando vou ao shopping.”
Outra profissional que atua há bastante tempo na escola é a professora Fernanda Salles, 45 anos. “Estou há 10 anos. O carinho que eles têm conosco é algo muito especial.”
No início ela afirma que era desconfiada. “Trabalhava na rede particular e pensei que o ensino público era largado. Me surpreendi, é tudo bem cuidado, temos muito amor envolvido.”
O amor é visto nas ruas, nos encontros, segundo Fernanda. “Os ex-alunos nos visitam, não perdem o vínculo.”
Diretora há 57 dias, Andressa Guterres, 35 anos, afirma que o acolhimento foi especial. “Todos me receberam bem.”
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