No mês de junho, em meio ápice do acúmulo causado pelo excesso de chuvas no Estado e em Canoas, era bastante difícil para alunos, pais e profissionais da Escola Estadual Vicente Freire entrar ou sair da instituição.
Foto: LEANDRO DOMINGOS/GES-ESPECIAL
O problema é que a rua batizada de Tietê ficava tomada de água, obrigando todos a molhar as canelas e chegando a obstruir uma sala de aula devido à quantidade de água que avançava pelo terreno.
Homens e máquinas da Prefeitura de Canoas trabalharam e muito na tentativa de solucionar o problema. A solução, no entanto, parecia distante, já que a cada nova chuvarada o alagamento era recorrente no local.
Meses depois, em pleno início de verão, com pouca chuva e temperaturas próximas a 40º, o problema se repete e orientadora educacional Hetiele Aguiar conta ser impossível entrar na escola sem sujar os pés de barro devido à água que se acumulou no Natal.
“Passamos o ano inteiro com dificuldade e vamos terminar do mesmo jeito”, desabafa. “Foram vários pedidos para que problema fosse solucionado, já que precisamos tirar as crianças de uma sala que sempre alaga”, explica.
Moradora do bairro Igara, Adair Finatto aponta que as dificuldades surgem não apenas para a comunidade escolar. Os moradores também penam para transitar pela via devido ao acúmulo de água que se forma a cada nova chuva.
“Agora chega nessa época do ano e a gente fica mais preocupada com a água empossada, que pode criar mosquitos da dengue”, salienta. “Foi o ano inteiro assim e chegar ao final do mesmo jeito é lamentável”.
Até o fechamento desta matéria, a Prefeitura de Canoas ainda não havia se posicionado sobre o problema. Contudo, a administração confirmou que uma vistoria seria feita no local visando terminar com o transtorno.
Conforme os moradores, as máquinas da Secretaria de Obras teriam sido vistas atuando na terça-feira (26), logo após a chuvarada que caiu sobre a área na tarde de Natal.
LEIA TAMBÉM
- Categorias
- Tags