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Retomada

Agência Sicredi Mathias Velho reabre após a tragédia que impactou Canoas

Prédio na Avenida Rio Grande do Sul 1.510 foi reestruturado para atender os mil associados na área

Publicado em: 07/09/2024 às 12h:35 Última atualização: 07/09/2024 às 12h:47
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A Agência Sicredi Mathias Velho está de portas abertas. O prédio, na Avenida Rio Grande do Sul 1.510, acabou parcialmente destruído durante o período das cheias, mas foi reestruturado para atender os mil associados da cooperativa na área.

 05/09/2024 SICREDI - AG MATHIAS VELHO



05/09/2024 SICREDI – AG MATHIAS VELHO

Foto: Paulo Pires/GES

Conforme o presidente da Sicredi Origens RS, Ronaldo Sielichow, o período das cheias foi de grande dificuldade, porém também de solidariedade e união para encarar as dificuldades.

“Tivemos colegas que perderam tudo”, relata. “Uma colega gestante, que estava com a casa sendo preparada para receber o bebê, teve até o bercinho levado pela água que invadiu a casa”.

Passado o período inicial de atenção dedicada aos colaboradores, a cooperativa deu início a um trabalho de colaboração às vítimas da tragédia, com doações destinadas à população.

“Montamos um Centro de Distribuição na RS-118 para recebimento e envio de doações para entidades na região”, explica o presidente. “Colaboramos com igrejas, paróquias, abrigos, associações, ONGs”.

Gerente da agência no Mathias Velho, Ronaldo Selleiro observou que a reabertura da agência significa um novo patamar da cooperativa no auxílio às vítimas da tragédia em Canoas.

A ideia é fomentar negócios e colaborar decisivamente para a reconstrução do bairro, por meio de linhas de crédito e facilidades para os empreendedores que buscam abrir ou reabrir as portas.

“Para quem está pensando em alavancar os negócios, o Sicredi Mathias Velho está de portas abertas”, avisa. “Pode ser alguém que está começando ou quem busca a recuperação após a tragédia”.

Com um escritório contábil funcionando há anos no bairro Mathias Velho, Sandra Ceratti, 48 anos, relata ter perdido tudo em meio a enchente, no entanto, garantiu auxílio junto a cooperativa e retomou os negócios.

“Minha casa e meu escritório acabaram debaixo d’água”, lembra. “Então não sobrou nada, no entanto, mesmo em um período de dificuldade, me senti acolhida porque me ligaram do Sicredi para saber como eu estava e se precisava de ajuda”, acrescenta. “Hoje posso dizer que retomei o meu negócio”.

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