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Trânsito

Acidentes com motocicletas cresceram 8,47% em 2023

Levantamento da Diretoria de Trânsito faz um novo alerta em Canoas. Foram 691 casos envolvendo motociclistas de janeiro a junho. Sete condutores perderam a vida

Publicado em: 12/08/2023 às 12h:51 Última atualização: 18/10/2023 às 16h:27
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A Diretoria de Trânsito da Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade (SMTM) acaba de divulgar um balanço de acidentes envolvendo motociclistas em Canoas.

Aumentou o risco para os motoristas que conduzem motocicletas em Canoas



Aumentou o risco para os motoristas que conduzem motocicletas em Canoas

Foto: PAULO PIRES/GES

Conforme o levantamento, entre janeiro e junho, foram 691 casos, número que responde por um aumento de 54 ocorrências em relação ao período homólogo e um acréscimo de 8,47%.

O número de acidentes com danos materiais seguiu a mesma tendência no primeiro semestre do ano, com alta de 39,64%, passando de 169 para 236.

Por outro lado, os casos de lesões corporais de motociclistas registraram redução de 2,61% em relação ao mesmo período de 2022, uma queda de 460 para 448. Já o total de mortes caiu de oito para sete, uma queda de 12,5% .

Trabalhando em tele-entregas há três anos, Johnson Rodrigues vem sentindo na pele o impacto do aumento da violência no trânsito. Isso porque já tem na conta três acidentes.

O último deles aconteceu há poucas semanas e foi o mais grave, já que terminou com a motocicleta debaixo de um carro e a roda de um veículo esmagando seu pé.

“Já tinham batido em mim antes, mas eu nunca tinha sido socorrido pelo Samu, como aconteceu desta vez”, relata. “Um dos pneus do carro parou em cima do meu pé. Não tinha nem como sair”.

O trabalhador de 28 anos afirma que o desrespeito com os motociclistas nunca foi tão grande. Ele conta ter sido “fechado” por um carro que circulava pelo bairro Rio Branco.

“O que eu vejo todos os dias é que os caras nem dão mais bola. Derrubar um motociclista que está fazendo entrega virou rotina”, desabafa. “A gente trabalha com o coração na mão”.

O balanço promovido pela Diretoria de Trânsito tem como base dados da SMTM, da Secretaria Municipal de Segurança Pública (SSP), da Brigada Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Conforme o diretor de Trânsito da SMTM, Luís Fernando Bitencourt, a Secretaria já trabalha em ações que visem a diminuição dos acidentes. Barreiras estão sendo montadas mirando justamente tirar de circulação motoristas que trafegam sem habilitação e motocicletas fora de condições.

“Observamos que entre os acidentados há condutores que nem poderia estar em uma moto por falta de habilitação, assim como há motocicletas sem as mínimas condições de estarem trafegando. Tudo isso contribui para o quadro”.

 

Falta de experiência

A Diretoria de Trânsito da Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade (SMTM) acaba de divulgar um balanço de acidentes envolvendo motociclistas em Canoas.

Aumentou o risco para os motoristas que conduzem motocicletas em Canoas



Aumentou o risco para os motoristas que conduzem motocicletas em Canoas

Foto: PAULO PIRES/GES

Conforme o levantamento, entre janeiro e junho, foram 691 casos, número que responde por um aumento de 54 ocorrências em relação ao período homólogo e um acréscimo de 8,47%.

O número de acidentes com danos materiais seguiu a mesma tendência no primeiro semestre do ano, com alta de 39,64%, passando de 169 para 236.

Por outro lado, os casos de lesões corporais de motociclistas registraram redução de 2,61% em relação ao mesmo período de 2022, uma queda de 460 para 448. Já o total de mortes caiu de oito para sete, uma queda de 12,5% .

Trabalhando em tele-entregas há três anos, Johnson Rodrigues vem sentindo na pele o impacto do aumento da violência no trânsito. Isso porque já tem na conta três acidentes.

O último deles aconteceu há poucas semanas e foi o mais grave, já que terminou com a motocicleta debaixo de um carro e a roda de um veículo esmagando seu pé.

“Já tinham batido em mim antes, mas eu nunca tinha sido socorrido pelo Samu, como aconteceu desta vez”, relata. “Um dos pneus do carro parou em cima do meu pé. Não tinha nem como sair”.

O trabalhador de 28 anos afirma que o desrespeito com os motociclistas nunca foi tão grande. Ele conta ter sido “fechado” por um carro que circulava pelo bairro Rio Branco.

“O que eu vejo todos os dias é que os caras nem dão mais bola. Derrubar um motociclista que está fazendo entrega virou rotina”, desabafa. “A gente trabalha com o coração na mão”.

O balanço promovido pela Diretoria de Trânsito tem como base dados da SMTM, da Secretaria Municipal de Segurança Pública (SSP), da Brigada Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Conforme o diretor de Trânsito da SMTM, Luís Fernando Bitencourt, a Secretaria já trabalha em ações que visem a diminuição dos acidentes. Barreiras estão sendo montadas mirando justamente tirar de circulação motoristas que trafegam sem habilitação e motocicletas fora de condições.

“Observamos que entre os acidentados há condutores que nem poderia estar em uma moto por falta de habilitação, assim como há motocicletas sem as mínimas condições de estarem trafegando. Tudo isso contribui para o quadro”.

 

Problema identificado

A Diretoria de Trânsito da Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade (SMTM) acaba de divulgar um balanço de acidentes envolvendo motociclistas em Canoas.

Aumentou o risco para os motoristas que conduzem motocicletas em Canoas



Aumentou o risco para os motoristas que conduzem motocicletas em Canoas

Foto: PAULO PIRES/GES

Conforme o levantamento, entre janeiro e junho, foram 691 casos, número que responde por um aumento de 54 ocorrências em relação ao período homólogo e um acréscimo de 8,47%.

O número de acidentes com danos materiais seguiu a mesma tendência no primeiro semestre do ano, com alta de 39,64%, passando de 169 para 236.

Por outro lado, os casos de lesões corporais de motociclistas registraram redução de 2,61% em relação ao mesmo período de 2022, uma queda de 460 para 448. Já o total de mortes caiu de oito para sete, uma queda de 12,5% .

Trabalhando em tele-entregas há três anos, Johnson Rodrigues vem sentindo na pele o impacto do aumento da violência no trânsito. Isso porque já tem na conta três acidentes.

O último deles aconteceu há poucas semanas e foi o mais grave, já que terminou com a motocicleta debaixo de um carro e a roda de um veículo esmagando seu pé.

“Já tinham batido em mim antes, mas eu nunca tinha sido socorrido pelo Samu, como aconteceu desta vez”, relata. “Um dos pneus do carro parou em cima do meu pé. Não tinha nem como sair”.

O trabalhador de 28 anos afirma que o desrespeito com os motociclistas nunca foi tão grande. Ele conta ter sido “fechado” por um carro que circulava pelo bairro Rio Branco.

“O que eu vejo todos os dias é que os caras nem dão mais bola. Derrubar um motociclista que está fazendo entrega virou rotina”, desabafa. “A gente trabalha com o coração na mão”.

O balanço promovido pela Diretoria de Trânsito tem como base dados da SMTM, da Secretaria Municipal de Segurança Pública (SSP), da Brigada Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Conforme o diretor de Trânsito da SMTM, Luís Fernando Bitencourt, a Secretaria já trabalha em ações que visem a diminuição dos acidentes. Barreiras estão sendo montadas mirando justamente tirar de circulação motoristas que trafegam sem habilitação e motocicletas fora de condições.

“Observamos que entre os acidentados há condutores que nem poderia estar em uma moto por falta de habilitação, assim como há motocicletas sem as mínimas condições de estarem trafegando. Tudo isso contribui para o quadro”.

 

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