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COMUNIDADE LGBT+

12ª Parada Livre de Canoas celebra a diversidade

Mau tempo não afastou o público no Parque Eduardo Gomes

Taís Forgearini
Publicado em: 15/12/2024 às 19h:39 Última atualização: 15/12/2024 às 19h:40
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Com apresentações artísticas e musicais, o domingo (15) foi marcado pela 12ª edição da Parada Livre de Canoas, no Parque Eduardo Gomes. Em alusão aos seis meses da enchente, a celebração à diversidade teve como tema “Unidos na reconstrução”.



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O evento, comandado pelos apresentadores Xandy Mattos e Vivi Bahls, reuniu o público mesmo com chuva. As performances de drag queens e a música foram alguns dos destaques. Além da alegria e comemoração, a Parada Livre trouxe reflexão sobre as lutas da comunidade LGBTQIAPN+ e a reconstrução da cidade.

O mau tempo não impediu a festa, que contou com a distribuição de preservativos e realização de testes de HIV. Materiais informativos sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis também foram entregues para os visitantes.

A diversidade e o orgulho de pertencer estavam estampados na pele, nas roupas e em bandeiras carregadas pela comunidade LGBT+. As cores do arco-íris também foram exibidas pelos chamados aliados, pessoas que, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero, se posicionam a favor dos direitos da comunidade.

Para a drag queen Gaby Quadras, 27 anos, a Parada Livre representa visibilidade e resistência. “É fundamental participarmos de eventos que celebram nossa existência e lutas diárias por inclusão, respeito e direitos na sociedade. Nesta edição, tivemos a adição de um tema que abrange a todos, a reconstrução de Canoas após a tragédia das enchentes de maio”, destacou.

Luta pela existência

Paulo Peters, 40 anos, veio de Tramandaí para prestigiar o evento. “Precisamos ocupar os espaços. Estar presente significa celebração. Reforça que somos iguais em direitos e deveres. Essa é a última Parada Livre do ano no Rio Grande do Sul. Já estou ansioso para a de Tramandaí, que será no dia 18 de janeiro”, completou.

Pedro Hablich, 30 anos, aproveitou a festa com os amigos. “Estou feliz. A Parada Livre é mais uma conquista da comunidade. São anos de luta. Ainda temos muitos avanços pela frente, mas é importante comemorar as vitórias. A comunidade precisa estar unida. O movimento necessita que todos abracem as causas”, disse.

Matheus Oliveira, 30 anos, salientou a importância dos serviços de assistência para os LGBTs. “Mais um evento que traz questões essenciais sobre a prevenção contra doenças, a conscientização da luta contra o preconceito, a ocupação de espaços na sociedade e no mercado de trabalho. São diversas pautas enfrentadas diariamente pela comunidade. Não podemos desistir”, finalizou.

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