A marcha dos prefeitos, que reúne gestores de todo o País em Brasília para discutir e buscar soluções para melhorar a vida da população, aconteceu na penúltima semana de maio.
A adesão de prefeitos gaúchos foi pequena, tendo em vista que a maioria está empenhada na reconstrução das cidades afetadas pela catástrofe climática que atingiu mais de 90% dos municípios do Rio Grande do Sul.
Foto: Isaías Rheinheimer/GES-Especial
Entretanto, uma marcha extra e simbólica dos prefeitos gaúchos começa a ser discutida. O assunto foi levantado pelo prefeito de Igrejinha durante o encontro de prefeitos e empresários do Vale do Paranhana com o governador Eduardo Leite (PSDB), na prefeitura de Três Coroas na última sexta-feira (1º).
Leandro Horlle sugeriu que os prefeitos se organizassem e fossem juntos à Brasília para articular com o governo federal medidas para equacionar a brutal perda de receita dos municípios e do Estado por consequência da tragédia.
O município de Igrejinha já observou uma quebra na arrecadação de ICMS no mês de maio. “Tenho convicção de que essa queda não é nem de perto a que teremos em junho. O que é grave, vai ficar muito pior”, coloca Horlle.
Para o gestor, a iniciativa poderá ter efeito caso o governo estadual encontre resistência da União no que diz respeito à apresentação de medidas a favor do Estado. Demais prefeitos presentes no encontro acenaram positivamente à proposta de Horlle.
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