O anúncio da paralisação dos metroviários, na tarde de domingo (7), alterou a rotina de quem depende do metrô para deslocamento em seus compromissos. Embora o Sindimetrô-RS tenha informado que os serviços estariam paralisados por 24 horas – a partir da madrugada desta segunda-feira (8) – estações de metrô em Novo Hamburgo estavam abertas, com intervalos mais espaçados.
A Trensurb havia relatado intervalos de 20 em 20 minutos, mas teve usuário que constatou um intervalo maior. Foi o caso do agente operacional, Leonardo Formosa da Costa, 52 anos. Morador de Viamão, ele saiu Porto Alegre com destino a Novo Hamburgo, onde trabalha. Nesta segunda-feira, teve que esperar um pouco mais na estação. “Eles [Trensurb] botaram de 20 em 20 minutos, mas está mais espaçado”, contou.
Oziel Vinicius da Silva Fagundes, 30 anos, que trabalha em portaria em São Leopoldo no turno da noite, também teve que aguardar um pouco mais na Estação Rio dos Sinos para chegar em casa, em Novo Hamburgo, e descansar. “Muita gente está reclamando do horário do trem, porque atrasou. Veio mais movimentado do que o normal também”, relatou.
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Às 10 horas desta segunda-feira, haverá mediação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Ao meio-dia, o Sindimetrô-RS terá uma assembleia para deliberar sobre o futuro da mobilização. O encontro será na sede da Trensurb.
O presidente do Sindimetrô, Luis Henrique Chagas, diz que há pouquíssimos trens trabalhando. “A adesão à paralisação entre os operadores foi de mais de 70%”, exemplifica.
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Ele destaca que entende o transtorno que causa aos usuários, “mas é melhor termos o transtorno de um diz do que depois da privatização”, frisou, referindo-se a uma das pautas da entidade, que não quer a Trensurb privatizada.
Além dessa situação, os metroviários negociam o acordo coletivo e o risco de vida dos seguranças. “Nosso acordo foi prorrogado e ontem [domingo], saiu um parecer no Tribunal Regional do Trabalho mandando a Trensurb a voltar a pagar o risco de vida de nossos seguranças”, declara.
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