MEIO AMBIENTE
Uso das águas do Sinos será tema de simpósio até quinta-feira, em São Leopoldo
Evento promovido pelo Comitesinos iniciou na noite de ontem (10) com momento de celebração pelos 35 anos do comitê, no Anfiteatro Padre Werner, da Unisinos,
Última atualização: 04/03/2024 10:40
Criado para elaborar a política de gestão de água na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos) promove até quinta-feira (13), a primeira edição do Simpósio de Manejo de Bacias Hidrográficas e Mudanças Climáticas. A programação iniciou na noite de ontem com momento de celebração pelos 35 anos do comitê, no Anfiteatro Padre Werner, da Unisinos, em São Leopoldo.
Nesta terça-feira (11), a programação traz, a partir das 9 horas, visitação ao Museu do Rio dos Sinos e Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina. Na parte da tarde, no Padre Werner, a partir das 14 horas, ocorrem os espaços de debates Manejo e Restauração de Bacias Hidrográficas e Gerenciamento de Águas Subterrâneas. Já às 18 horas ocorrem as conferências Experiências de Pagamento de Serviços Ambientais e Mudanças Climáticas e Crise Hídrica.
Transmissão ao vivo
Além da participação presencial no Anfiteatro Padre Werner, as mesas de discussões e palestras terão transmissão ao vivo no YouTube. "Trata-se de um momento de grande importância para a gestão de recursos hídricos. Para buscar garantias de quantidade e qualidade da água para todos, especialmente nesse período que vivemos com ciclos frequentes de redução da chuva, resultando em escassez; e chuvas concentradas. As mudanças climáticas", destaca Viviane Feijó Machado, presidente do Comitesinos.
"Precisamos trabalhar e entender as mudanças (que afetam os recursos hídricos) e de que forma usar o nosso conhecimento e tecnologia disponíveis para investir e minimizar essa situação em relação às águas, garantindo a vazão necessária os múltiplos usos da água", destaca ela. O simpósio conta com apoio da Unisinos.
Apresentar, discutir e compartilhar ações
“A ideia com o simpósio é trazer à tona as diversas possibilidades para avançarmos aqui no Estado e a melhor forma das políticas públicas para situação que se tem hoje”, afirma a presidente do Comitesinos. A proposta é discutir ao longo dos próximos pontos para avançar na atenção e sugestões da gestão das águas. “No final apresentaremos todos os apontamentos e faremos o encaminhamento para os governos do Estado e federal.
Tudo para que o debate não fique restrito aos que participaram do simpósio”, salienta Viviane lembra que o evento tem como objetivo apresentar, discutir, compartilhar e formular ações de manejo para a melhoria do balanço hídrico da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, levando em conta os impactos a mudança climática e oportunizar o desenvolvimento de atividades científicas e tecnológicas que possam contribuir com a sustentabilidade econômica, social e ambiental desse território.
De forma colegiada
O Simpósio de Manejo de Bacias Hidrográficas e Mudanças Climáticas é evento em comemoração aos 35 anos do Comitesinos, celebrados agora em março, o primeiro comitê de gerenciamento de recursos hídricos do Brasil. O Comitesinos é pioneiro em diversas frentes e atua de forma colegiada, com representantes da sociedade civil, iniciativa privada, setor público e instituições de ensino dos 30 municípios que compõem a bacia do Rio dos Sinos. Por esse caráter antecipador, também é uma das entidades que promove e instiga debates que envolvem as comunidades na causa da sustentabilidade econômica, social e ambiental da bacia.
Programação com temas variados
O simpósio, que tem programação híbrida (com atividades presenciais como a de hoje e on-line) é promovido pelo comitê conjuntamente com a Unisinos e Prefeitura de São Leopoldo. Após a abertura de ontem, no anfiteatro Padre Werner, no câmpus São Leopoldo, hoje a palestra é a partir das 19 horas. As atividades já começam pela manhã, com visitas guiadas ao Museu do Rio e ao Parque Imperatriz.
À tarde ocorrem mesas redondas que debaterão o manejo e restauração de bacias hidrográficas e o gerenciamento de águas subterrâneas. À noite o debate será sobre o pagamento de serviços ambientais, mudanças climáticas e crise hídrica. O evento segue até dia 13, tratando de assuntos como cobrança do uso da água e a participação comunitária nas ações da bacia.
A programação e inscrições (gratuitas) podem ser feitas no site da Unisinos
Marcos do Comitê ao longo do tempo
“Entre as questões mais marcantes trazidas pelo Comitesinos está a regulamentação criada a partir de 2006, que determina a redução do uso da água em função da altura do rio”, relembra, via comunicação da universidade, Carlos Moraes, professor da Escola Politécnica da Unisinos e membro da Comissão Permanente de Assessoramento Técnico (CPA) do Comitesinos.
Segundo ele, a regulamentação levou à mudança de uma série de paradigmas, como a revisão dos processos de uso de água da agricultura. O zoneamento que impede a construção civil em áreas de alagamento naturais é outro exemplo apontado pelo professora. Essa medida ajuda a prevenir enchentes em determinadas regiões de municípios da bacia. “São ações que ajudam a entender a importância de constituir esse primeiro simpósio para marcar os 35 anos do Comitesinos.
Criado para elaborar a política de gestão de água na Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos, o Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio dos Sinos (Comitesinos) promove até quinta-feira (13), a primeira edição do Simpósio de Manejo de Bacias Hidrográficas e Mudanças Climáticas. A programação iniciou na noite de ontem com momento de celebração pelos 35 anos do comitê, no Anfiteatro Padre Werner, da Unisinos, em São Leopoldo.
Nesta terça-feira (11), a programação traz, a partir das 9 horas, visitação ao Museu do Rio dos Sinos e Parque Natural Municipal Imperatriz Leopoldina. Na parte da tarde, no Padre Werner, a partir das 14 horas, ocorrem os espaços de debates Manejo e Restauração de Bacias Hidrográficas e Gerenciamento de Águas Subterrâneas. Já às 18 horas ocorrem as conferências Experiências de Pagamento de Serviços Ambientais e Mudanças Climáticas e Crise Hídrica.
Transmissão ao vivo
Além da participação presencial no Anfiteatro Padre Werner, as mesas de discussões e palestras terão transmissão ao vivo no YouTube. "Trata-se de um momento de grande importância para a gestão de recursos hídricos. Para buscar garantias de quantidade e qualidade da água para todos, especialmente nesse período que vivemos com ciclos frequentes de redução da chuva, resultando em escassez; e chuvas concentradas. As mudanças climáticas", destaca Viviane Feijó Machado, presidente do Comitesinos.
"Precisamos trabalhar e entender as mudanças (que afetam os recursos hídricos) e de que forma usar o nosso conhecimento e tecnologia disponíveis para investir e minimizar essa situação em relação às águas, garantindo a vazão necessária os múltiplos usos da água", destaca ela. O simpósio conta com apoio da Unisinos.
Apresentar, discutir e compartilhar ações
“A ideia com o simpósio é trazer à tona as diversas possibilidades para avançarmos aqui no Estado e a melhor forma das políticas públicas para situação que se tem hoje”, afirma a presidente do Comitesinos. A proposta é discutir ao longo dos próximos pontos para avançar na atenção e sugestões da gestão das águas. “No final apresentaremos todos os apontamentos e faremos o encaminhamento para os governos do Estado e federal.
Tudo para que o debate não fique restrito aos que participaram do simpósio”, salienta Viviane lembra que o evento tem como objetivo apresentar, discutir, compartilhar e formular ações de manejo para a melhoria do balanço hídrico da bacia hidrográfica do Rio dos Sinos, levando em conta os impactos a mudança climática e oportunizar o desenvolvimento de atividades científicas e tecnológicas que possam contribuir com a sustentabilidade econômica, social e ambiental desse território.
De forma colegiada
O Simpósio de Manejo de Bacias Hidrográficas e Mudanças Climáticas é evento em comemoração aos 35 anos do Comitesinos, celebrados agora em março, o primeiro comitê de gerenciamento de recursos hídricos do Brasil. O Comitesinos é pioneiro em diversas frentes e atua de forma colegiada, com representantes da sociedade civil, iniciativa privada, setor público e instituições de ensino dos 30 municípios que compõem a bacia do Rio dos Sinos. Por esse caráter antecipador, também é uma das entidades que promove e instiga debates que envolvem as comunidades na causa da sustentabilidade econômica, social e ambiental da bacia.
Programação com temas variados
O simpósio, que tem programação híbrida (com atividades presenciais como a de hoje e on-line) é promovido pelo comitê conjuntamente com a Unisinos e Prefeitura de São Leopoldo. Após a abertura de ontem, no anfiteatro Padre Werner, no câmpus São Leopoldo, hoje a palestra é a partir das 19 horas. As atividades já começam pela manhã, com visitas guiadas ao Museu do Rio e ao Parque Imperatriz.
À tarde ocorrem mesas redondas que debaterão o manejo e restauração de bacias hidrográficas e o gerenciamento de águas subterrâneas. À noite o debate será sobre o pagamento de serviços ambientais, mudanças climáticas e crise hídrica. O evento segue até dia 13, tratando de assuntos como cobrança do uso da água e a participação comunitária nas ações da bacia.
A programação e inscrições (gratuitas) podem ser feitas no site da Unisinos
Marcos do Comitê ao longo do tempo
“Entre as questões mais marcantes trazidas pelo Comitesinos está a regulamentação criada a partir de 2006, que determina a redução do uso da água em função da altura do rio”, relembra, via comunicação da universidade, Carlos Moraes, professor da Escola Politécnica da Unisinos e membro da Comissão Permanente de Assessoramento Técnico (CPA) do Comitesinos.
Segundo ele, a regulamentação levou à mudança de uma série de paradigmas, como a revisão dos processos de uso de água da agricultura. O zoneamento que impede a construção civil em áreas de alagamento naturais é outro exemplo apontado pelo professora. Essa medida ajuda a prevenir enchentes em determinadas regiões de municípios da bacia. “São ações que ajudam a entender a importância de constituir esse primeiro simpósio para marcar os 35 anos do Comitesinos.