O bordão “Ayrton, Ayrton, Ayrton Senna do Brasil” ecoou em uma escola hamburguense nos turnos da manhã e da tarde desta terça-feira (17). Fã do piloto, o estudante Fernando Rippel Ferreira, 16 anos, morador da cidade de Portão, foi convidado para apresentar um pouco sobre a trajetória do seu ídolo como esportista, empresário e cidadão. E o local desta verdadeira aula não foi escolhido por acaso: a Escola Estadual de Ensino Fundamental Ayrton Senna do Brasil, no bairro Industrial, em Novo Hamburgo.
Foto: Divulgação
“Aprendi bastante sobre ele (Ayrton). Não sabia que ele era dono de várias empresas e nem que possuía uma marca”, disse o estudante Renan Castro, 12, que aproveitou a pausa para o lanche e admirou a réplica do capacete do tricampeão mundial de Fórmula 1.
Mesclando falas a respeito das várias facetas do ídolo que morreu em 1994 com vídeos e slides, Fernando procurou transmitir ensinamentos e valores morais. “Nunca desistam dos seus sonhos e sempre deem o seu máximo, mesmo que pareça impossível”, disse o fã, logo após exibir o compacto da vitória de Senna no Brasil, quando completou a prova com apenas uma marcha na McLaren, tendo espasmos musculares e desmaiando no cockpit pouco depois de cruzar a linha de chegada, devido ao esforço físico e desgaste mental extremo.
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“Depois, também irei falar um pouco sobre o porquê da nossa escola se chamar Ayrton Senna do Brasil. Antes, o nome era Leopoldo Petry. No início dos anos 2000, por existirem outras escolas com o mesmo nome, foi resolvido que fosse feita a mudança. E o nome Ayrton Senna do Brasil foi o preferido justamente pelo campeão sempre valorizar a educação”, contou o professor Mateus Dauã, 31.
Durante as explicações, surgiram várias perguntas sobre o status de “Rei da Chuva”, se Senna teve filhos, quantos troféus conquistou ao longo da carreira e quais eram os seus sonhos. Fernando respondeu todos os questionamentos com tranquilidade.
“Quero agradecer também à Escola Estadual de Ensino Fundamental Ayrton Senna do Brasil, à direção, aos professores e funcionários, por terem aberto as portas para o Fernando incentivar crianças e adolescentes a seguirem atrás dos seus sonhos”, destacou a professora Shirley Tamiozzo.
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