Além de confirmar quais estações estarão disponíveis a partir do feriado desta quinta-feira (30), a Trensurb anunciou que não serão cobradas tarifas dos usuários. O deslocamento gratuito ocorrerá por período indeterminado, visto que os sistemas de cobrança foram afetados pelas fortes chuvas que atingiram o RS desde o fim de abril.
Os anúncios foram feitos na tarde desta quarta (29), quando o diretor-presidente Fernando Marroni reforçou que o trajeto que estará disponível à população será entre as estações Novo Hamburgo e Mathias Velho, em Canoas. A informação já havia sido repassada por Marroni durante entrevista recente à Rádio ABC 103.3 FM, mas foi confirmada nesta tarde.
As viagens entre Novo Hamburgo e Canoas serão feitas entre 8 horas e 18 horas, com intervalos de 35 minutos.
Conforme informado pela Metroplan, os transportes coletivos da Transcal farão o deslocamento entre a estação Mathias Velho até o terminal Conceição e vice-versa.
Operação será para um número reduzido de passageiros
Normalmente, mais de 100 mil pessoas utilizam a Trensurb para se locomover pelas cidades atendidas. Durante a operação emergencial, a perspectiva é que sejam aproximadamente atendidos 30 mil passageiros por dia. A retomada do atendimento deve ser gradativa, ampliando para outras estações aos poucos.
Nesta tarde, a empresa informou que acredita que o serviço até a estação Farrapos, em Porto Alegre, deve ser retomado ainda neste semestre, o que depende da manutenção nas subestações Fátima e Farrapos, alagadas durante as enchentes. As estações São Pedro, Rodoviária e Porto Alegre não devem voltar antes do fim do ano.
As viagens que começam nesta semana funcionarão em um sistema diferente do habitual. Entre as estações Novo Hamburgo e Unisinos, em São Leopoldo, apenas um trem fará o trajeto nos dois sentidos. Os passageiros precisarão fazer o chamado transbordo, quando mudam de composição na Unisinos para seguir viagem até a Mathias Velho, em Canoas. O mesmo procedimento será realizado no sentido contrário.
Por se tratar de uma operação especial, a Trensurb quer que as viagens sigam um protocolo de caminho humanitário, dando prioridade para profissionais da saúde, segurança, funcionários de empresas de energia, comunicação e da imprensa.
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